quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Discoteca!

.
Ora, gosto de começar os textos por ora.
.
Ora, para mim, se biblioteca é o sítio onde se vendem livros, cinemateca é o sítio onde há em arquivo filmes, hemeroteca é o sítio onde há em arquivo as publicações periódicas, fonoteca é o sítio onde há em arquivo fónicos (discos, fitas magnéticas, etc. ), fototeca é o sítio onde há em arquivo fotografias, ludoteca é o sítio onde crianças brincam com os jogos lá existentes, iconoteca é o sítio onde há em arquivo ícones, colecção de gravuras, estampas, retratos, etc., mediateca é o sítio onde há em arquivo elementos áudio, visuais e audiovisuais de variados temas, videoteca é o sítio onde há em arquivo videos, uma discoteca é o sitio onde se vendem Cd’s não um sitio de festa onde se podem expor os nossos dotes bailatórios ao som de uma música que se consegue resumir a uma valsa acelerada de dois tuntch's connosco sempre à procura, pelo canto do olho, de um exemplo sensual-discreto-inocente de rapariga que nunca encontramos nestes antros de promiscuidade.
.
Assim, por exclusão de partes e praticando uma relação amorosa algo forçada entre duas palavras de origem diferente, consigo um embrião saudável denominado Disco-Night.
.
E gosto bastante.
.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

in-Pod

.
Gosto de acordar com músicas na cabeça, mas hoje não é exemplo disso. Gosto quando temos o nosso i-Pod natural, o nosso in-Pod, a funcionar e nos serve fielmente os ouvidos com musicas diversas, musicas que se adaptam realmente ao que estamos a fazer, musica alegre para quando acordamos, musica rápida para quando corremos, musica lenta para quando estamos a adormecer, musica, musica, musica. Gosto disso, mas raramente o trago comigo. Talvez por esquecimento da minha mente já por si distraída e dispersa que se esquece do in-Pod na mesinha de cabeceira como eu me esqueço de me pentear todos os dias.
.
Pelo menos não me esqueço do meu verdadeiro i-Pod que me entretém no meu caminho até ao atelier, com musicas que muito raramente casam com o verdadeiro espírito em que me encontro e onde a minha vontade de a mudar para outra musica também desapropriada é tão pouca que nem me tira a mão do bolso das calças.
.
Uma chatice.
.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

What is a Bro!?

.
A Bro is a person who would give you the shirt off his back when he doesn't want to wear it anymore. A Bro is a person who will bend over backwards to help bend someone eles over backwards. In short, a Bro is a lifelong companion you can trust will always be there for you, unless he's got something else going on.
.

Quem não Arrisca, não Petisca!

.
Quem não arrisca, não petisca,
.
Na casa da Dona Albertina consumiam-se todo o tipo de refeições, era uma família grande e abastada e bastante comilona e não tinham vergonha disso, eles era pequeno-almoço, almoço, lanche, jantar e ceia. A família era constituída por sete elementos, incluído ela própria, sua mãe, marido e quatro filhos, mas o pequeno Tomé, o filho mais novo, gostava mais de comer do qualquer outro membro da família, tinha um apetite insaciável e uma lata inacreditável. Sua mãe, doida por não perceber de onde vinha este apetite, por vezes até desconfiava se era mesmo o seu filho que tinha saído de dentro do seu útero e não um filho de outra mulher qualquer. Tomé, espertíssimo no que tocava a conseguir comida, arriscou alto e apostou no membro mais sisudo da família, a Avó, e disse-lhe um dia, “ó Vó, quero petiscar!” e esta estupefacta pela atitude de seu neto não fez mais nada do que ceder, desse dia em diante, Tomé, manipulava a sua avó constantemente, e conseguia petiscar sempre entre refeições, assim, as refeições de Tomé ao longo do dia, eram, petisco, pequeno-almoço, petisco, almoço, petisco, lanche, petisco, jantar, petisco, ceia, petisco, no fundo, um abuso.
.
Seu pai, Sr. Miguel, no fim da vida, já deitado na sua cama à espera que a Morte o viesse buscar de limusina, gostava muito de carros grandes o Sr. Miguel, teve um momento de sobriedade mental e falou individualmente com cada um dos filhos, quando chegou a vez de Tomé, mais novo mas maior do que todos os seus outros filhos por estar sempre a comer, seu pai perguntou-lhe, “Como conseguiste convencer a tua avó a petiscar?” e Tomé responde-lhe com a calma de um bebé num corpo desproporcionalmente grande, “Papa, quem não arrisca não petisca”, seu pai sorriu uma ultima vez e fechou os seus olhos descontraído como se agora soubesse tudo o que havia para saber, e faleceu.
.
Como é que esta história perdurou até aos dias de hoje, ninguém sabe. Mas que perdurou, perdurou.
.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

The Bro Code #47

.
A Bro never wears pink. Not even in Europe.
.

sábado, 3 de janeiro de 2009

À Terceira é de vez!

.
À terceira é de vez. Diz um célebre ditado que remonta à data de 1853, em Santa Comba Dão, quando Jorge, filho de Artur, membros de uma pequena família e muito provavelmente parentes afastados de António Salazar. Adiante, Artur Manuel, tem levado consigo Jorge desde o inicio do mês ao mercado para que este tivesse finalmente conhecimento no terreno do negócio de família, vender sacas de batatas, Artur explicou ao seu filho com a paciência de Jó:
Artur – Meu filho, nós vamos 4vezes por mês ao mercado vender batatas, ao mercador que por sua vez as vende na sua banca (negocio pequeno o da família Manuel).
Jorge – Hã.. Sim!
Artur – Na primeira semana levamos três sacas, na segunda uma, na terceira outra vez três e na quarta levamos duas. É assim que o senhor no mercado quer e é assim que funciona. À primeira são três, à segunda é só uma, à terceira três e à quarta duas. Percebes?
Jorge – Hã.. Sim, Pai!
Criatura simples este Jorge, viu o seu desenvolvimento retido à partida por uma surdez crónica acompanhada por uma imaginação fértil como terra acabadinha de adubar, quando não ouvia bem e não percebia, Jorge inventava. Seu pai, limitava então o seu contributo ao negócio de família ao mero transporte de sacas de batatas, fazendo dele um Jovem, forte vá. Quando Jorge Manuel foi à feira com o seu pai pela terceira vez nesse mês e pela terceira vez na sua vida, Jorge, munido de iniciativa incaracterística, tira da carroça 2sacas de batatas coloca-as no carrinho de mão e avança confiante em direcção ao mercado, apenas as palavras mais confiantes de seu pai o detiveram:
Artur – Jorge, já te tinha dito, “à terceira são três”.
Jorge, inocente, como se nunca tivesse ouvido tal expressão da boca gretada pelo frio de seu velho e paciente pai, diz estupefacto:
Jorge – Como? À terceira é de vez?
Artur – Não, Jorge Manuel, à terceira são três!
Jorge – Ah!
Desse momento em diante Jorge jamais se enganou e à terceira eram três e foi de vez. E a família Manuel, mais por culpa de sua mão que gostava muito de partilhar a sua vida com a vizinhança, toda uma outra história, passou a partilhar este acontecimento com a sua comunidade porque foi das poucas coisas que Jorge aprendeu.
E a expressão “à terceira é de vez” perdurou até aos dias de hoje.
.