segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Querido ou Cabrão?!

.
Querido ou Cabrão, genético ou impulsivo?
.
Digo impulsivo, já fui os dois e honestamente já fui muito dos dois e no entanto sou a mesma pessoa. Não mudei, mas é verdade que nunca mais fui verdadeiramente querido depois de ser cabrão. Será que não há volta a dar? Tipo, nasces um bebé querido e puro e és muita querido mas uma vez cabrão para sempre cabrão. Género, tatuagem? Ah puseste agora safa-te ou faz uma maior por cima. Já fui agora não tenho volta a dar... Não me posso esforçar, porque querido esforçado é como tentar fazer um Sudoku com dificuldade de 4estrelas do jornal Metro a ver as soluções, é batotisse e eu sou muita coisa mas batoteiro não sou.
.
Por isso sinto que ser querido é um estado de espírito é estar receptivo, e é possível ser os dois na mesma semana, no mesmo dia e até na mesma hora. Tudo depende da pessoa em questão. Há pessoas, há relações propicias a cabrãozisse.. Culpas? não há.. Conheço muitas raparigas mas ou por falta da minha receptividade ou por falta de jeito ou por ter grandes espectativas à partida, sinto que se a minha vida fosse um filme até agora muitas destas raparigas estariam enterradas nos créditos como algo como "third tall girl" ou "fifth streaker girl".
.
Querido? Não sou, mas os romanos também não foram queridos quando puseram sal nos terrenos de Cartago para garantir que nada voltaria a crescer. Há coisas que no seu determinado tempo têm de ser feitas.
.
Estou à procura da "Girl who rocks my socks" do meu filme.
.

Sem comentários: