quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ninguém está parado.

.
Se um homem e uma mulher fossem subitamente atirados para este mundo, para esta cidade, teriam certamente de se desviar das casas e dos prédios, porque aqui tudo está em movimento.
.
Casas, da mais pequena à maior vivenda, Blocos de Apartamentos e até Igrejas, montadas sobre rodas, atravessam o Largo do Camões a grande velocidade, como um cavalo que vai a galope e não a trote, metem-se pelos becos e travessas do Bairro Alto, com os seus ocupantes aos gritos nas janelas. Nem a estação dos Correios se mantém estática, mas, pelo contrário, voa através da cidade sobre carris, como um comboio. Da mesma forma, também a Igreja dos Italianos não permanece no Largo do Camões. Por toda a parte ecoam no ar estampidos e lamentos, juntamente com o ruído de motores, do movimento.
.
Todos os edifícios estão equipados com gigantescos motores de propulsão e nunca estão parados. Os motores e as engrenagens fazem um ruído muito mais avassalador do que as máquinas e pessoas que levam dentro. Assim, as casas são vendidas, não apenas pelo tamanho e pelo modelo e agora não pela localização mas pela velocidade que atingem, quanto mais depressa a casa andar, mais devagar bate o relógio que leva dentro e consequentemente mais tempo fica disponível para os seus ocupantes. À noite, as ruas estão feericamente iluminadas para que as casas possam circular sem colisões, que são sempre fatais mas felizmente ainda são o transporte mais seguro, técnicamente não são transporte, mas são seguras.
.
Quando alguém sai de casa de manhã, tem de começar logo a correr, para poder apanhar o edifício do seu escritório quando este se cruza com a sua casa e subir e descer escadas a correr. Aqui o tempo passa mais devagar para quem está parado. Assim todos andam a alta velocidade para ganhar tempo.
.
Ninguém está parado.
.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

o meu Programa és tu...

.
Há sempre dificuldade e alguma argumentação, entre machos da mesma espécie, em arranjar dates para fazer com alguém do sexo oposto, onde o próprio date, altruisticamente engendrado, já faz metade do trabalho do Macho Conquistador, Confiante, Charmoso. Macho CCC como eu gosto de chamar. Já esclarece a partida à fêmea em questão quais os pressupostos de tal convite não deixando espaço a enganos. Que acontecem mais vezes do que deviam..
.
Ora então e dates normais, meets, programas onde não se passe nada, programas tão simples e humildes e tudo que sejam sem sombra para duvidas, inocentes?! Onde, das duas, uma, ou o Macho CCC quer um verdadeiro desafio e não quer qualquer tipo de ajudas, ou um programa entre duas pessoas do sexo oposto que ambas não querem que se passe nada. Há programas assim?! ou programas entre duas pessoas do sexo oposto são sempre "Date" e nunca serão "Meet"?!
.
Claro que depende do espírito das pessoas envolvidas, se for as compras com a minha Mãe, é óbvio que não é um date. Mas ás vezes é bom estar com alguém sem que seja date, que seja só meet. O local e o tipo de convite consegue fazer esta filtragem a partida!? Não acredito.
.
Acho que às vezes preocupamo-nos em ter um programa que faça metade ou mais do nosso trabalho ou programas que sejam tão inocentes que não haja qualquer maldade, quando na realidade... para mim, claro, o meu programa é a pessoa com quem estou.
.
Pode ser à chuva ou ao sol, pode ser no verão ou no inverno, a tarde ou a noite, no outono ou na primavera, de madrugada ou de manha, pode ser em minha casa ou na tua, ou até na rua, pode ser num jardim, pode ser num carro ou num barco, pode ser numa vespa, pode ser à beira rio ou nas montanhas, pode ser um pic-nic ou um mcdonalds, pode ser a beber agua ou a beber rum, pode ser com frio ou com calor, pode ser no Oceanário ou num miradouro, pode ser no topo do Cristo Rei ou na sub-cave da minha garagem, pode ser em casa a ver filmes no Youtube ou no cinema, pode ser num concerto ou em casa a ouvir musica no computador, pode ser a beber chá e bolachas e pode ser a comer cereais, pode ser no circo ou na igreja, pode ser na Costa da Caparica ou em Sintra, pode ser vestidos formalmente ou de pijama, pode ser qualquer coisa.. desde que seja..
.
o meu Programa, és tu!
..

domingo, 23 de novembro de 2008

Teixeirinha..

.
Mais um passeio pela blogosfera e mais um achado magnifico.




Teixeirinha, Dou e Dou!

Depois de dizer tanto não e não
Mariazinha já se acostumou
Agora quando eu peço um beijunho
Ela diz:

Dou, dou, dou, dou
Dou, dou, dou
E dou e dou e dou e dou e dou.

Agora sim sai o casamento
Mandei fazer pra nós uma casinha
Mas antes de nós entra pra dentro
Me dá um beijinho Mariazinha!

Dou e dou edou
Você dá mesmo um beijinho?

Douuu
E dou e dou
E dou e dou e dou e dou

Quando estou junto da Mariazinha
Nós dois trocamos beijinhos sem fim
Agora em vez de eu pedir pra ela
Então é ela que pede pra mim

Teixeirinha dá um beijinho
Pra mamãe dá
Dou meu amor
É claro que o papai dá
Dá mesmo! então
Dou e dou e dou
O dou e dou dou
E dou e dou e dou e dou e dou...


Andaste a esconder isto durante anos.. mas nada escapa ao blogosferista Eduardo!
.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Esta noite...

.
Esta noite, assombrado por um insónia de um tamanho respeitável, contei febrilmente carneiros para adormecer e cheguei à conclusão que este sistema é um método primitivo, mas que de facto entretém, ajuda a passar o tempo de forma assaz repousante. Simplesmente, como sou uma pessoa meticulosa, um homem do rigor, da contabilização, do papelinho comprovativo, incapaz de aceitar trabalho defeituoso e quando me perdia nos cálculos voltava ao principio - e ficava extremamente desmoralizado. E este facto deve ter contribuído para que esta manhã, bailavam-me na memoria as imagens atrozes de um pesadelo verdadeiramente estranho.
.
Encontrava-me numa praia onde ninguém me conhecia. As pessoas conversavam indolentemente umas com as outras sob o dardejar dos raios de um sol ardente. Aqui e além bebiam-se laranjadas, gasosas, cervejas e coca-colas. Todos se mostravam indiferentes à minha passagem, à visão de um corpo peludo da cintura para baixo e viril q.b., apenas coberto nas partes pudendas por uma sunga encarnado como um lápis de cera crayola que contrastava com a vastíssima variedade de modelos de fatos-de-banho mas todos eles em tons de cinza. A água do mar estava agradável. Nem morna como uma sopa, nem fria como uma imperial. A justa conta. Nadei durante cerca de meia hora, num mar sossegado de água estagnada, por entre pessoas de ambos os sexos e das mais variadas idades, inclusivamente um cego, sem que ninguém reparasse em mim.
.
Regressei à minha barraca. Mesmo ao lado, um grupo de banhistas de raças variadas discutia teologia. Comentava-se um artigo, aparentemente, publicado recentemente num jornal por um intelectual de esquerda. Intriguei-me na conversa, mas não consegui perceber a questão por ainda ter alguma água nos ouvidos, e querendo mesmo assim despertar este filme a preto e branco a contrastar com a minha sunga encarnada, enquanto enxugava a água das ouvidos, comentei:
- Deus não existe!
Apenas dois interlocutores, de slip cinzento às riscas num padrão idêntico, olharam para mim e um deles respondeu:
- É possível que não exista. Mas não é disso que estamos a falar.
A minha intervenção polémica foi esquecida e a conversa prosseguiu sobre o tal artiguelho do esquerdista.
.
Até que se fez tempo para o almoço e, a pouco e pouco, todos abandonaram a praia.
.
Fiquei só, olhando o mar. Na minha direcção, uma folha solta de revista caminha pela areia. Referências a um actor famoso, aclamado pelas multidões: um rapazola guedelhudo, expressão de provocador, certamente um valdevino de conduta sórdida, ídolo do mulherio e talvez um maricas, um impotente, como tantos outros. Ignorei e deixei que a folha seguisse o seu caminho.
.
Deitei-me para trás e adormeci. Acordei adruptamente sem a minha sem sunga escarlate e fui a correr para a minha cabana. Acordei pelo caminho..
.

.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

.
Mais uma manhã de alegres e sábios passeios pela blogosfera, tal como um bom blogosferiano deve fazer. Deparei-me com agradável surpresa, e quiçá alguma perplexidade, com algo que nos meus mais áureos dias de criança rebelde (agora sou criança mas um pouco mais controlada) teria feito certamente um sucesso comparável só a um GameBoy. Ora encontrei, grosseiramente misturado com os fatos de Carnaval de Cozinheiro, Soldado, Juiz, Golfista, Astronauta, Bailarina, Marinheiro, Médico, Guarda, entre outros, nada mais nada menos do que o fato de Arquitecto, consigo com alguma facilidade imaginar-me a realizar conversas onde encarnava já com a argúcia subentendida de uma criança de idade reduzida, conseguindo manter diálogos apurados e refinados no papel de Arquitecto.
.
Agora com algum brio sinto que a profissão que desempenho deu, finalmente o derradeiro passo em direcção a uma profissão de orgulho e estima.
.
Alegra-me bastante poder num futuro próximo ver pequenos Arquitectos a correrem pelos jardins com balões de agua na mão e algumas serpentinas juntamente com os seus humildes amigos mascarados de umas profissões mais burlescas como Policia ou Zorro (não digo cowboy, porque infelizmente esta celebre personagem do faroeste foi pecaminosamente contaminada com um filme que nem me atrevo a dizer nome e agora um petiz disfarçado de cowboys já não tem a inocência de outrora) continuando... Imagino pequenos Policias a gritarem: "Pára, em nome da Lei" e pequenos Soldados a gritarem onomatopeias e frase como: "Ratatatataaaaa estás morto!" e um pequeno Arquitecto uma pessoa consequentemente mais modesta que não corre com balões de água mas que aguarda num local previamente investigado como ponto fulcral de combate e simplesmente arremessa balões do seu posto e posteriormente recebe os frutos da sua matança sem ter de exercer gritaria nenhuma.
.
Uma criança de outro nível.
.

.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Garfo de três dentes!?

.
Admito que me perturbam garfos de três dentes, para mim garfos de três dentes não são garfos, são uma metamorfose minimalista dos clássicos garfos de 4dentes e abomino a facilidade a que se chama garfo a um garfo de três dentes, ora um garfo de três dentes, não é um garfo. É um Tridente.
.
E um Tridente está longe de ser um utensílio de cozinha, porque um Tridente, é a arma usada pelos Deuses do Mar, nomeadamente na mitologia grega Posídon e na mitologia romana Neptuno, e portanto se são armas de Deuses desde a antiguidade clássica não podem agora em pleno século XXI passar a utensílios de cozinha..
.
Condeno, condeno tenazmente este enredo que tem vindo a crescer contra o clássico, tradicional, eterno e inalterável ou pelo menos assim devia ser até há pouco tempo onde começou a ser convertido consciente ou inconscientemente para gáudio de fabricantes que vendem tridentes para serem usados como garfos.
.
Tenho pena, porque ao contrário de Oppenheimer que se arrependeu de criar a bomba atómica, estes pseudo designers de equipamento desconhecidos que transformaram tridentes em garfos e garfos em tridentes nunca se vão arrepender de tal alteração. De que serve o arrependimento se o mal está feito? na verdade não serve de nada. Mas fico mais descansado quando se fazem erros e se tem noção deles e por isso considero o arrependimento válido. E espero que estas pessoinhas, que transformaram garfos em tridentes e vice versa, no futuro criem a Fundação de Protecção dos Direitos do Garfo, acho que é o mínimo.
.
O que é que dirão aos vossos certamente pertinentes netos que no auge da sua meninice já com uma débil mancha de buço precoce, anunciadora da virilidade futura, quando eles perguntarem: "O que é um Tridente?" a resposta será? "É um garfo querido agora vai lá jogar playstationX."
.
Não façam isso, não comam com Tridentes.
.
.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Não sejas..

.
Não sejas aquela que diz gosto disto só porque eu também disse que gostava. Não sejas a que não me diz não só porque não me queres ver triste. Não sejas aquela que tem medo de magoar. Não sejas aquela que diz sempre não, nem a que diz sempre sim. Não sejas aquela que se deixa convidar e que não convida, nem a que não tem ideias. Não sejas a que me beija na boca como se me beijasses a cara, nem sejas a que não me beija. Não sejas a de cabelo verde, nem a de cabelo rosa. Não sejas aquela que tem ciumes dos meus amigos, nem sejas a que não gosta deles. Não sejas a que não quer andar de mão dada só porque eu não quero, nem estejas sempre a dar-me a mão. Não sejas aquela que se pinta todos os dias, mas não sejas desleixada. Não sejas a que bebe de morte, mas também não sejas a que não bebe nunca. Não sejas a que vem a minha casa só porque quer estar na cama comigo. Não sejas a que me mente, nem a que me diz tudo. Não sejas a que me manda só mensagens queridas. Não sejas a que me manda mensagens todos os dias só porque é grátis. Não sejas envergonhada, mas não sejas muito desavergonhada. Não sejas aquela rapariga que veste prada e gucci. Não sejas a rapariga que gosta do meu jeep. Não sejas a rapariga que não anda de Vespa porque tem medo. Não sejas a rapariga que não se entrega por ter medo de se magoar. Não sejas a rapariga que não confia. Não sejas a que tem medo de estar comigo por não me querer desiludir. Não sejas a que só quer estar comigo porque não está, nem sejas a que nunca quer estar comigo. Não sejas também a que quer estar comigo mas, não está. Não sejas a que desiste facilmente, nem sejas a que não desiste. Não sejas outra pessoa para agradar. Não sejas a que vê o meu blog e que não comenta porque não gosta que os outros leiam o que escreves, nem sejas a que comenta tudo só porque eu gosto. Não sejas a que não escreve porque não sabe escrever, nem a que não tenta. Não sejas a que pensa em mim e não diz, nem a que está sempre a pensar e sempre a dizer. Não sejas perfeita. Não sejas aquela que me critica desconstrutivamente, nem sejas a que me apoia sempre. Não sejas stressada, nem demasiado calma. Não sejas aquela que está sempre a reclamar no transito, nem sejas aquela que não me deixa reclamar com um taxista que não pôs pisca. Não sejas a que não bebe Coca-Cola porque tem piquinhos, nem sejas a que bebe Coca-Cola ao pequeno-almoço. Não sejas a que acorda sempre de mal humor, nem sejas a que acorda alegre. Não sejas a que não sabe, mas que também não quer aprender. Não sejas aquela que diz que os homens são todos iguais por já ter sido magoada várias vezes. Não sejas a que não dá o beneficio da duvida. Não sejas a que não me dá o beneficio da duvida. Não sejas como eu. Não ligues a todos os meus devaneios, mas não me ignores. Não sejas banal.
.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Esse não sou eu...

.
Estás a ver esse homem, o da tshirt e calças de ganga bem justas? Não sou eu. Eu não sou o homem de olhos e unhas pintadas de negro, nem o que se olha em todos os espelhos, nem o que foge deles. Não sou o homem que te sorri e baixa timidamente o olhar. Não sou motard de colete de cabedal e barba suja sempre com uma cerveja na mão. Não sou o que vem para a porta fumar porque não há zonas de fumadores dentro do prédio. Não sou o da tshirt de Rage e calças velhas, compridas e largas que passeia com um cão enorme. Não sou o de fato escuro a correr apressado para o trabalho. Não sou o inútil que passou a manha no ginásio por gostar de ver o seu bíceps definido no espelho. Não sou o do cabelo azul. Nem o que virou loiro por dar à cabeleireira demasiada liberdade ou importância, nem o que sai à rua com o cabelo semi-despenteado no seu espírito pseudo-descontraído. Não olhes para esse que se sentou sozinho no café e bebe seu capuccino enquanto lê Nietzsche, porque também não sou eu. Nem esse que invés de rir contigo, ri de ti com os amigos. Não sou o que te ignora mas também não sou o super-protector que está sempre disponível. Não sou o bully que usa qualquer desculpa para poder criar uma peixeirada. Não sou o homem que vai bater noutro só por ele te ter piscado o olho, mas também não sou o que ignora. Não sou o homem que se diverte a ganhar-te em qualquer jogo, nem o que chora quando vê um filme. Não sou o que bebe chá na varanda e observa o mundo. Não sou o que se passeia no bairro alto só porque se sente melhor na rua do que em casa, também não sou o que passa o dia em casa porque não gosta de andar na rua.
.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Chickipedia.com

.
Hoje, num dos meus devaneios matinais pela Internet, descobri ChickiPedia.com traduzindo, mais ou menos à letra, enciclopédia de gajas. Genial!
.
Sem problemas um comum mortal acede a este sitio da Internet e consegue logo perceber na página principal que aqui constam 6.042 chicks, com 81.007 fotografias, oferecendo uma média de mais de 13fotografias por chick!
.
Podemos procurar por All Chicks ou Random Chick escolhi random chick e calhou.me a bonita Luba Shumeyko até agora uma desconhecida com muita pena minha porque gosto sempre de saber nomes de raparigas pseudo-celebridades para poder usar quando jogo às Celebridades com os meus amigos! E agora dizem vocês raparigas de bom nome que visitam o meu blog frequentemente: "Ó Eduardo! Por que caminhos andas tu, que já andas a ver estas raparigas menos sérias na Internet!?" e respondo eu com a minha habitual lata e àvontade característico: "Ó #preencher pela leitora#! Raparigas menos sérias não. Repara que encontro neste site a Sarah Palin concorrente vencida para a Presidência dos Estados Unidos da América com John McCain. Por isso também aqui consta gente, denominada de, séria"
.
Reparo agora que investigo mais aprofundadamente a página da Luba, Loba para os amigos portugueses, que estão aqui presentes as suas medidas e que se elas agradam mas a carita é feiinha existe a opção de Similar Chicks, mais uma vez, Genial! É como no eBay, procuramos uns auscultadores in-ear, aparecem vários mas queremos em branco para condizerem com o ipod, então toma, search similar items e encontramos facilmente os auscultadores branquinhos. É como no Chickipedia.com com a diferença que aqui não podemos comprar, uma diferença considerável de facto.
.
Para quando um ChicoPedia.com, direitos iguais então?
.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Querido ou Cabrão?!

.
Querido ou Cabrão, genético ou impulsivo?
.
Digo impulsivo, já fui os dois e honestamente já fui muito dos dois e no entanto sou a mesma pessoa. Não mudei, mas é verdade que nunca mais fui verdadeiramente querido depois de ser cabrão. Será que não há volta a dar? Tipo, nasces um bebé querido e puro e és muita querido mas uma vez cabrão para sempre cabrão. Género, tatuagem? Ah puseste agora safa-te ou faz uma maior por cima. Já fui agora não tenho volta a dar... Não me posso esforçar, porque querido esforçado é como tentar fazer um Sudoku com dificuldade de 4estrelas do jornal Metro a ver as soluções, é batotisse e eu sou muita coisa mas batoteiro não sou.
.
Por isso sinto que ser querido é um estado de espírito é estar receptivo, e é possível ser os dois na mesma semana, no mesmo dia e até na mesma hora. Tudo depende da pessoa em questão. Há pessoas, há relações propicias a cabrãozisse.. Culpas? não há.. Conheço muitas raparigas mas ou por falta da minha receptividade ou por falta de jeito ou por ter grandes espectativas à partida, sinto que se a minha vida fosse um filme até agora muitas destas raparigas estariam enterradas nos créditos como algo como "third tall girl" ou "fifth streaker girl".
.
Querido? Não sou, mas os romanos também não foram queridos quando puseram sal nos terrenos de Cartago para garantir que nada voltaria a crescer. Há coisas que no seu determinado tempo têm de ser feitas.
.
Estou à procura da "Girl who rocks my socks" do meu filme.
.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Vida de Cão!

.
Passo por este tesourinho todos os dias...
.
.
Nunca percebi a expressão "Vida de Cão" mas é um stencil muito bom à mesma.
.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Branco!

.
Porque raio é que quando colocamos a mais infantil das perguntas a qualquer pessoa, infantil ou não, isto é, Qual é a tua cor preferida?! a resposta nunca é Branco!? Ora, branco é ausência de cor, certo, mas Branco é frequentemente denominado de cor, então, porque não uma cor favorita?
.
Branco é vulgarmente associado a nada, "Ah e tal é vazio, é uma tela em branca para pintar, é uma folha para escrever", então em casa todos temos telas e folhas nas paredes porque não pintar e escrever nelas? o Branco é real! O que seria do Picasso sem telas brancas? Alain Tanner, cineasta suíço, não esteve com rodeios e chamou a Lisboa a Cidade Branca, Errado, ERRADO com letras garrafais, tão errado como por o Picasso a jogar pictionary ou o Jacques-Yves Cousteau a jogar ao Peixinho com o seu característico barrete encarnaduxo, eu gosto de Branco mas vamos com cuidado, Lisboa não é branca.
.
Gosto de Branco, e do que ele proporciona, reflexos, sombras, contrastes, Branco é Luz, é pureza, é inócuo, é espaço, é vazio, é limpo, é leve, é idade, é sabedoria, é osso, é estrutura, é intemporal, é paz.
.
Branco não é nada sem o resto das cores, sim, mas o resto das cores também não são nada sem o Branco!
.

Polkadot Girl

.
Saw you once
saw you twice
but I was afraid
you wouldn't be nice

I want a third chance
and a first meet
honestly, I'm not a freak

Where are you Polkadot girl?
I need you to rock my world.

Be my sidekick wasper
be my popcorn partner
be my lead singer
be my Clementine, my Lula, my Amelie,
my Juliet, my Fiona, my Marge, my Zelda, my Minie,
my Daisy, my Olive Oyl, my Polkadot Girl
.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Monday, Bloody Monday

.
Hoje acordei com a musica Sunday Bloody Sunday trauteada na versão Monday Bloody Monday!
.
Abomino U2 e principalmente o senhor que dá voz à banda, o Bono, Bono é nome de biscoito, biscoitos Bono recheados com chocolate da Nestlé! Sim, são bons mas quem é que gosta de ouvir biscoitos a cantar? Eu particularmente, não gosto.. Já vi cães serem mandados abater por fazerem sons bem menos estranhos do que aqueles que este senhor expele das suas cordas vocais...
.
Sunday, Bloody Sunday just doesn't make sense..
.

.
Stick to the cookies Bono!
.