segunda-feira, 30 de março de 2009

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Sim, assimilo facilmente os tiques das pessoas à minha volta. Maneiras de falar, de rir, expressões, manias, gostos. Falta de personalidade? Diria que sim, se não estivéssemos a falar da minha pessoa. provavelmente o ser com mais personalidade à face da terra. Mais personalidade não quer dizer, mais esperto, nem melhor, nem nada, mais personalidade para mim é, ser genuíno e saber aquilo que quer e o que sente e ter opiniões frias e coesas sobre qualquer assunto, é ser teimoso mas saber reconhecer o erro, é ser persistente mas saber desistir, é saber mas querer saber mais, é ser fortíssimo mas querer ser mais fortíssimo ainda. Esse sou eu!
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Mas, Poeta, Se és tão genuíno e espectacular, como é que és tão vulnerável às pessoas a tua volta, apanhando tiques e coisas destas terceiras pessoas tão menos espectaculares que tu?
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Quem disse que estas terceiras pessoas são menos espectaculares que eu? Amigos meus são quase tão espectaculares como eu. Apanho estes tiques das pessoas à minha volta porque gosto delas, e sou vulnerável quando estou entre amigos e baixo as defesas, nem sempre a tartaruga pode andar com a carapaça em cima das costas e com a cabeça e as patinhas para dentro, protegidas.. as vezes temos de sair e apanhar sol e chuva e quiçá uma constipação ou um escaldão.
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Apanho estas tiques e estas coisas todas porque não há limites ao desenvolvimento intelectual e psíquico de uma pessoas e este sim, também passa por tirar e dar tiques a terceiros. Neste caso, segundos porque os terceiros normalmente estão no outro carro e os segundos suponho que estejam no lugar do morto do meu carro. E é aí que estão os meus amigos.
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quarta-feira, 25 de março de 2009

e por falar em Arquitecto!

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Comummente pensa-se que arquitecto deriva do Latim, da palavra, architectu da conjugação das palavras árchi, que significa principal + tékton, que significa carpinteiro ou pedreiro.
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Engana-se este comummente, Arquitecto deriva de muito antes do Latim, mais precisamente e aproximadamente, do século V a.C. quando o Latim ainda não era a língua da moda que se tornou quase 10 séculos depois.
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Estávamos sim, em Atenas no início do século V a.C., nesta altura os gregos tiveram que enfrentar a ameaça dos persas, que a partir de 492 a.C. atacaram inumeras vezes, a Grécia continental, tendo sido derrotados pelos atenienses nas batalhas de Maratona e novamente derrotados por Atenas na batalha naval de Salamina em 480 a.C., e ainda na batalha de Platéia pelas forças coligadas de Atenas e Esparta.
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Ora, Atenas chateada por estas investidas apesar de infrutífero, quis defender as suas bases do mar Egeu e da Ásia Menor de possíveis novas invasões persas, e organizou uma liga de cidades sob sua liderança, denominada Liga de Delos (477 a.C.). Todas as cidades, contribuíram com homens, navios e dinheiro, para o tesouro da Liga, localizada na ilha de Delos. Mesmo quando o perigo dos ataques persas diminuiu, Atenas não permitiu que qualquer cidade se retirasse da Liga, tornando-se, assim, uma cidade imperialista. O símbolo da transformação foi a mudança da sede e do tesouro da Liga de Delos para Atenas, em 454 a.C., sendo os seus recursos utilizados na reconstrução e embelezamento da cidade e na melhoria do nível de vida de sua população.
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Portanto, Atenas, cidade imperialista, extremamente poderosa para o seu tempo tinha uma forma muito caricata de crescer enquanto cidade, passo a explicar, havia um gang poderosíssimo, um bocado como Ninjas do Japão mas do século V a.C. e não do século XIV d.C. quando apareceram esses Ninjas Japoneses, só que, estes, invés de andarem na noite a atirar aquelas estrelinhas metálicas e a baterem na malta era um gang que primeiro, trabalhava de dia, segundo não batia na malta e terceiro não usava estrelinhas metálicas nem andava aos saltos como uma criança que comeu demasiados doces.
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Este gang era amigo do povo e trabalhava para o povo. E não, não tinha nome. Era só um grupo de malta pronto.
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Sempre que em Atenas era preciso construir mais uma casa porque a população estava a aumentar e a cidade estava em claro crescimento e era preciso casas para toda a gente, bem, sempre que por qualquer razão era preciso mais uma casa, juntava-se a população e começavam a gritar:
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"Aqui, Tecto!" "Aqui, Tecto!" "Aqui, Tecto!" até aparecer este gang amigo.
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Este gang ao longo dos anos foi-se infelizmente extinguindo e no fim era só um idoso de barbas que constituía todo o gang. Quando se chamava por ele já só se gritava uma vez e depois esperava-se, o gang já não era um gang e já não era rápido e espectacular como dantes..
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Este idoso também sem nome, fazia os possíveis para proporcionar um bom espectáculo e ao mesmo tempo uma boa nova casa como nos tempos áureos do seu gang, outrora constituído por inúmeros elementos.
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Assim depois da morte deste último Ninja não Ninja, todos se referiam ao saudoso velhote como "Aqui-Tecto" e como foi andando de boca em boca chegou aos tempos de hoje como "Arquitecto" e ao que os fãs de Latim tomaram como uma palavra sua.
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Falso.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

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Santa Claus = Tooth Fairy + 250lbs
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quarta-feira, 18 de março de 2009

Quotes!

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To do is to be - Descartes
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To be is to do - Voltaire
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Do be do be do - Frank Sinatra
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segunda-feira, 2 de março de 2009

Se fosse...

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Se fosse cegueta conseguia reconhecer-te só por te cheirar.
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Se fosse cheireta conseguia reconhecer-te só por te apalpar.
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Se fosse tacteta conseguia reconhecer-te pelo teu paladar.
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Se fosse paladareta conseguia reconhecer-te pelo teu riso.
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Se fosse surdeta conseguia reconhecer-te pelo sorriso.
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Se for só uma paixoneta, é como uma chuva de granizo... no paraíso!
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Falar Vs. Escrever

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Gosto de ouvir historias, histórias de encantar, histórias verídicas, histórias de terror, histórias banais, histórias de amor. Gosto.
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Gosto de imaginar as personagens na minha cabeça e de usa-las como marionetas numa história que depois de terminada pode ser continuada por mim. A meu belo gosto, sem censura, sem limites, sem regras.
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Gosto particularmente de histórias verídicas onde conheço os intervenientes, ou pelo menos alguns deles. Dessa forma já não posso dar asas a imaginação e fazer o que quiser. Mas gosto, gosto de limites, de regras. Embora ache que estas existem para serem quebradas, todo outro assunto.
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Curioso, que se dermos à maioria das pessoas duas opções de contar a mesma história, oralmente e por escrito. Oralmente temos uma história muito mais divertida e com muitos mais pormenores pertinentes do que por escrito. No geral praticamos mais a oratória no dia-a-dia do que a escrita. Sim, mas podemos pôr por letras exactamente aquilo que dizemos, mas normalmente não se faz isso, regras e mais regras que limitam a nossa criação, regras essas que já não usamos quando falamos é tudo muito mais fluido, comemos metade das palavras a falar a correr e não paramos em virgulas nem em pontos finais, é tudo seguido e é tudo perceptível. Não usamos palavras caras, não nos acomodamos ao que contamos e repetimos coisas importantes, falamos com mais ou menos ênfase. Somos puros e duros e não tememos por isso.
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A escrita devia ser igual.
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