quinta-feira, 30 de abril de 2009

Iogurte!

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Quando era pequeno dizia, Gogutus! e até hoje continuo a achar que é um nome muito mais convidativo do que "Iogurtes", palavra feia de se ler, feia de se escrever, feia ponto.
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Venho então hoje expor-vos a história escondida da palavra Iogurte, história simples, como sabem o iogurte tem origem nos Balcãs, mais propriamente da região da Turquia na família Gurt, mas esta família cedo se mudou para Manhattan na procura de desenvolverem o seu pioneiro negocio de iogurtes, mas, não encontraram zona melhor e por falta de fundos ficaram-se pela zona de Harlem, grande centro comercial e cultural dos afro-americanos.
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Filho único de uma família de 10 e de nome, Tabor Ali Osman Gökçek Gurt, trabalhava no balcão enquanto seu pai de nome Barbados Ali Gurt passava dia inteiros no seu laboratório improvisado no quarto a desenvolver diferentes sabores para a sua fermentação bacteriana ainda não baptizada.
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Tabor Gurt dava-se lindamente com toda a comunidade afro-americana das redondezas e sempre que eles passavam pelo seu estabelecimento gritavam alegremente, "Yo! Gurt" sua mãe, senhora simples do campo, quis que esta expressão que ela nunca percebera porque apesar de viver em Manhattan nunca conseguiu pronunciar ou entender qualquer expressão americana, gostava da sonoridade de "Yo!Gurt" e quis que esse nome ficasse para denominar a fermentação bacteriana em leite que seu marido inventara.
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Mais tarde e por estes afro-americanos não serem fãs de "Yo!Gurt" a família Gurt voltou à Turquia e abriu lá o seu estabelecimento e a sua invenção perdurou até aos dias de hoje com o nome "Iogurte"
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Apesar desta história fantástica, eu não gosto de Iogurtes! Não gosto nem dos iogurtes líquidos, nem dos iogurtes cremosos, nem dos iogurtes com pedaços, nem dos iogurtes que são duros que parecem gelatina.
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Porquê Poeta, perguntam vocês..
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Porque é uma coisa de origem turca, e eu não gosto dos turcos.
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Ora, mas eu também não gosto dos turcos porque causa do filme "O Expresso da Meia-Noite", porque os turcos dão porrada e violam os homens, são maus. Mas eu gosto de iogurtes..
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Não gosto porque é uma forma de leite em que o açúcar foi transformado em acido lácteo por fermentação bacteriana, e isto é nojento. Nunca se deve ingerir nada por vontade próprio que já tenha passado por fermentação bacteriana.
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Ah mas eu gosto, as bactérias sabem bem..
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Então come terra e chama-lhe iogurte.
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terça-feira, 7 de abril de 2009

O que não nos mata, torna-nos mais fortes!

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Ditado antigo. Popular como tantos outros. Simples como tantos outros. Óbvios como tantos outros e no entanto, Certo!
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Queremos saber a história Poeta! em coro: História! História!
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Óptimo, estava a ver que não queriam mais um conto Eduardiano!
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Risos envergonhados de alivio.
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Cá vai:
Ora, ao contrario do que possa parecer este ditado não nasceu de um desgosto de amor, nem de uma queda de mota, nem tão pouco num acidente com uma debulhadora. Este ditado nasceu pura e simplesmente de quedas constantes de um pequeno menino de buço semi-crescido, com os joelhos alegremente em ferida e com um ou outro arranhão nas palmas das mãos. De calções sujos de lama e com uma camisa pequena aos quadrados metida para dentro dos calções com um sapo no bolso da mesma. Com uns sapatos velhos sempre com os atacadores pelo chão. Sem boné, sem nada para proteger o cocuruto da exposição solar. Corado q.b. na face e sempre, sempre com um sorriso desdentado em riste.
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Este petiz de nome Astolfo, baptizado em honra ao Rei Lombardo que governou entre 749 e 756 e que foi derrotado por Pepino, o Breve, sua mãe nem quis acreditar e jamais em sua casa se comeu pepino. Adiante, viviam numa pitoresca aldeia, há muitos, muitos anos. E Astolfo, andava sempre a correr para todo o lado e já na altura ele dizia à sua mae, "Eu mama, vou ser o Obikwelu" dizia ele convicto das suas palavras mas sua mãe não fazia ideia quem era este Farelo, como ela dizia, muito surda esta sua mãe talvez por estar anos e anos sem limpar os ouvidos, acto que não se praticava com a regularidade devida naqueles tempos. O próprio Obikwelu ainda estava para nascer e nem ele sabia que ia ser ele próprio, toda uma outra história sobre esta visão que Astolfo mantinha sobre o futuro.
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Então, por estar sempre a correr para todos os destinos, e por praticar um constante desaperto de atacadores, muitas vezes de propósito. Astolfo caia constantemente, mas isto não o fazia mudar, não o fazia começar a apertar os atacadores nem tão pouco fazia com que não corresse para todo o lado que ia. Como se dizia na aldeia, bem pelo contrario, ele corria ainda mais depressa e dava sempre quedas umas maiores que as outras e a verdade é que sempre que ele caia de seguida se levantava sem sequer olhar de soslaio para os seus próprios ferimentos, e partia em corrida para lado nenhum. Convicto do destino que não sabia qual era. E lá ia..
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Na aldeia, por causa de Astolfo, começou-se a dizer: "O que não o mata, torna-o mais forte" e com o passar dos anos, passou a ser aplicado à generalidade das pessoas. Correctamente ou não, já não sei, a verdade é que muitos acreditam e como se diz na gíria popular também: "Quem acredita sempre alcança" ou algo do genero.
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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Musica

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pela primeira vez, inédito nesta Blogoesfera!..
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O Poeta, expõe uma das suas musicas predilectas.
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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Macacos!

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Quando estamos com problemas por resolver que nos atormentam a cabeça, chamamos-lhe Macacos no Sótão. O que chamariam os Macacos?!
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Diz-se Sorte Macaca! quando acontecem coisas de pouca probabilidade. O que diriam os Macacos?!
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Quando acontece alguma coisa inacreditável, dizemos, Macacos me Mordam. O que diriam os Macacos?!
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Quando queremos separar coisas dizemos, Cada Macaco no seu Galho. O que diriam os Macacos?
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Quando vemos alguém a imitar outra pessoa, chamamos-lhe de Macaco de Imitação. O que chamariam os Macacos?
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Quando queremos que alguém nos deixe em paz, dizemos, Vai pentear Macacos. O que diriam os Macacos?
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Quando estamos a fazer criancices, dizemos, fazer Macacadas. O que diriam os Macacos?
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Quando estamos a tirar Macacos do nariz, dizemos, Tirar Macacos do Nariz. O que diriam os Macacos?
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Agora até usamos vulgarmente a expressão, Como o Macaco gosta de banana eu gosto de ti. Mais uma vez, o que diriam os Macacos?!
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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Matrioshka!

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Não, nunca fui criança de brincar com bonecas e quando era um pequeno petiz pestanudo, sempre brinquei com Tartarugas Ninja e Carros e coisas de MeninO, para que conste queria ser Taxista porque achava que estes eram ricos e sempre achei que conduzir carros era giro. Adiante, à parte desta infância máscula, sempre achei piada a Matrioshkas, aquele brinquedo tradicional Russo constituído por várias bonecas umas dentro das outras.
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Hoje, mais de 20anos depois, sei uma das historias da origem das Matrioshkas que conta que um Senhor que esculpia e vendia bonecas uma vez fez uma boneca tão bonita que não quis vendê-la, levou para a sua casa e colocou-a na sua cabeceira e deu-lhe o nome de Matrioshka. Todas as noites antes de dormir, perguntava a Matrioshka se estava feliz. Até que uma certa noite Matrioshka respondeu e pediu um bebe. Então o Senhor esculpiu uma boneca menor chamada Trioshka, serrou a Matrioshka ao meio e colocou o bebe dentro dela. Mas logo na noite seguinte, a Trioshka também pediu um bebe. E lá foi o senhor e fez uma boneca e colocou dentro da Trioshka, desta vez a bebê se chamava Oshka. Assim seguindo o caminho das outras, na noites seguinte Oshka pediu um bebe e lá foi novamente o senhor fazer mais um bebe. Só que desta vez pensando que isso não iria acabar mais, o senhor fez o bebe e desenhou rapidamente um bigode nele e o chamou de Ka, garantindo que seria homem e não iria pedir um bebe novamente.
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Idependentemente desta história, hoje em dia identifico as mulheres como Matrioshkas
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O que?! Poeta, consideras as mulheres bonecas?! brinquedos?! Ou achas que todas queremos bebes?! Ou pior, temos todas um homem dentro de nos!?
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Não, longe de mim tal argumento, passo a explicar,
O primeiro impacto é a Boneca Maior, imponente, normalmente mais pintada e bonita e com mais detalhe do que as próximas. Com o passar do tempo tiramos esta boneca maior e descobrimos uma, um pouco, mais pequena, mais vulnerável e com menos detalhe mas igualmente bonita, e assim em diante até chegarmos à última, mínima, não oca, com pouco detalhe, frágil. Isto são as várias fases de descoberta de uma mulher, se gostarmos da boneca pequenina tanto como a maior, aí sim, aí sabemos que vale a pena.
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Ah! ok, este sim, é o Poeta que eu quero papar!
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Risos!
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