quarta-feira, 1 de abril de 2009

Matrioshka!

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Não, nunca fui criança de brincar com bonecas e quando era um pequeno petiz pestanudo, sempre brinquei com Tartarugas Ninja e Carros e coisas de MeninO, para que conste queria ser Taxista porque achava que estes eram ricos e sempre achei que conduzir carros era giro. Adiante, à parte desta infância máscula, sempre achei piada a Matrioshkas, aquele brinquedo tradicional Russo constituído por várias bonecas umas dentro das outras.
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Hoje, mais de 20anos depois, sei uma das historias da origem das Matrioshkas que conta que um Senhor que esculpia e vendia bonecas uma vez fez uma boneca tão bonita que não quis vendê-la, levou para a sua casa e colocou-a na sua cabeceira e deu-lhe o nome de Matrioshka. Todas as noites antes de dormir, perguntava a Matrioshka se estava feliz. Até que uma certa noite Matrioshka respondeu e pediu um bebe. Então o Senhor esculpiu uma boneca menor chamada Trioshka, serrou a Matrioshka ao meio e colocou o bebe dentro dela. Mas logo na noite seguinte, a Trioshka também pediu um bebe. E lá foi o senhor e fez uma boneca e colocou dentro da Trioshka, desta vez a bebê se chamava Oshka. Assim seguindo o caminho das outras, na noites seguinte Oshka pediu um bebe e lá foi novamente o senhor fazer mais um bebe. Só que desta vez pensando que isso não iria acabar mais, o senhor fez o bebe e desenhou rapidamente um bigode nele e o chamou de Ka, garantindo que seria homem e não iria pedir um bebe novamente.
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Idependentemente desta história, hoje em dia identifico as mulheres como Matrioshkas
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O que?! Poeta, consideras as mulheres bonecas?! brinquedos?! Ou achas que todas queremos bebes?! Ou pior, temos todas um homem dentro de nos!?
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Não, longe de mim tal argumento, passo a explicar,
O primeiro impacto é a Boneca Maior, imponente, normalmente mais pintada e bonita e com mais detalhe do que as próximas. Com o passar do tempo tiramos esta boneca maior e descobrimos uma, um pouco, mais pequena, mais vulnerável e com menos detalhe mas igualmente bonita, e assim em diante até chegarmos à última, mínima, não oca, com pouco detalhe, frágil. Isto são as várias fases de descoberta de uma mulher, se gostarmos da boneca pequenina tanto como a maior, aí sim, aí sabemos que vale a pena.
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Ah! ok, este sim, é o Poeta que eu quero papar!
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Risos!
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2 comentários:

Risadas, a pateta disse...

Quero papar sim sanhore!!! Devagarinho para saborear.

Também mandei uns "hahaha's" no fim, a nota do fim ajuda, é como nos programas de televisão:

"Aplausos" - clap clap clap clap
"Risos" - haha hehe hihi
"Calem-se JÁ" - CRI CRI CRI CRI

E depois o acidental "burrp" durante o "calem-se já - Desculpe, não consegui controlar! - Está despedido, já não o queremos na audiência.

Mas ao contrario dessas pessoas que tem de se rir, aplaudir ou dar peidos se for o caso, sempre obrgatóriamente, eu ri-me muito espontaneamente, sim sanhor poeta, muito bem.

Carloti disse...

Pessoas que mandam mensagens ao blogger, não sejam mas, comentem que é muito má benito.

É como os gordos dizem "Se não gosta, não olha" não tenham complexos com os vossos comentários, por muito gordinhos, cheios da castrol e pouca fibra que estejam, é sempre bom partilhar.

Era só uma nota, obrigada pela atenção.