quinta-feira, 2 de abril de 2009

Macacos!

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Quando estamos com problemas por resolver que nos atormentam a cabeça, chamamos-lhe Macacos no Sótão. O que chamariam os Macacos?!
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Diz-se Sorte Macaca! quando acontecem coisas de pouca probabilidade. O que diriam os Macacos?!
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Quando acontece alguma coisa inacreditável, dizemos, Macacos me Mordam. O que diriam os Macacos?!
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Quando queremos separar coisas dizemos, Cada Macaco no seu Galho. O que diriam os Macacos?
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Quando vemos alguém a imitar outra pessoa, chamamos-lhe de Macaco de Imitação. O que chamariam os Macacos?
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Quando queremos que alguém nos deixe em paz, dizemos, Vai pentear Macacos. O que diriam os Macacos?
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Quando estamos a fazer criancices, dizemos, fazer Macacadas. O que diriam os Macacos?
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Quando estamos a tirar Macacos do nariz, dizemos, Tirar Macacos do Nariz. O que diriam os Macacos?
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Agora até usamos vulgarmente a expressão, Como o Macaco gosta de banana eu gosto de ti. Mais uma vez, o que diriam os Macacos?!
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5 comentários:

Eduardo disse...

Eu acho que é assim:
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Humanos no Sotão!
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Sorte Humana!
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Humanos me Mordam!
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Cada Humano na sua habitação!
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Humano de Imitação!
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Vai pentear Humanos!
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Humanices!
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Tirar Humanos do Nariz!
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Como o Humano gosta de dinheiro eu gosto de ti!
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E pronto, pode ser que mude de opinião, não sei.

Rafiki disse...

Se eles falassem, com certeza que o diriam.

Acho que falamos constantemente em macacos porque viemos deles, só falamos deles em situações que fazem lembrar primatas, quem melhor que os primos dos humanos para colocar numa frase?

Os macacos imitam os macacos mais velhos, é nao dizem "uhuhahhah imitador" , é natural imitarem-se uns aos outros para aprenderem a sobreviver. Quando não há "nada" para fazer, por exemplo durante uma aula, é frequente verem-se raparigas a mexer o cabelo, estão discretamente a pentear-se. Este hábito foi retirado dos nossos primos macacos, que quando nada tem para fazer, penteiam-se uns aos outros, por isso quando alguem nos esta a chatear, dizemos "vai pentear macacos" que quer realmente dizer: em vez de me chateares por estares aborrecido por nao teres nada de interessante para fazer, faz o que faziamos quando eramos primatas, vai pentear um igual a ti (pode ser pentear-se ao espelho, tanto faz).

(continua...)

Eduardo disse...

Caro, Rafiki

Aprecio bastante que divaguem na minha blogoesfera e não posso discordar muito com a tua opnião, por apresenta alguns argumentos facilmenete consideraveis validos, mas, a questão é também, o que eles diriam? espero que na continuação do teu comentário respondas também a isso.

Fico a Aguardar!

Forte Abraço

Eduardo

Teixas disse...

Pronto. Tenho algum receio até em comentar este post. Vou escolher todas as palavras com muito cuidado. Afinal, só assim como quem não quer a coisa, como quem se entretêm a trautear mais uma musiqueta no banho, o poeta revoluciona mais uma vez todo o raciocício humano. E aposto que toda esta inspiração, todo este insight vieram duma das várias tardes de auto-indulgência, meditação e reflexão que se passam ao longo das semanas. Arrisco-me a teorizar que é aí que a magia acontece.

Numa altura em que o mundo treme com uma crise económica, que no fundo influencia todos os conteúdos escritos por todo o planeta, o poeta mundano, sempre em busca do seu rumo, revela o que realmente importa: macacos. É um "chega pra lá" a todos esses teóricos que reflectem sobre as pressões políticas no mundo. E desmistifica essa ideia de que o poeta eduardo é apenas um teórico. Está na altura de passar à acção. E como? O poeta responde. Falando um pouco sobre macacos.

Sempre brilhante, o poeta identificou a verdadeira problemática do mundo contemporâneo: fala-se muito pouco acerca de macacos. E depois, altruista de gema, arregaça as mangas da sua decotada camisola de algodão, e passa à acção. Ou mesmo à ofensiva. Esses idiotas corruptos que estão sempre a querer evitar que se fale de macacos conhecem agora o messias que veio dar um ponto final a esta macacada. Chorem, seus praticantes da mediocridade, enquanto lêem este manifesto do mundo moderno, este verdadeiro grito do ipiranga, que completa a sua perfeição com uma referência ao segundo maior poeta português, José Cid.

Não tenho mais nada a acrescentar, senão um agradecimento em nome da humanidade, por este acto tão iluminado de coragem e dedicação.

Ana Azevedo disse...

Curiosa a expressão "tirar macacos do nariz".... as outras ainda me parecem ter alguma explicação mais ou menos lógica, mas esta? Saberá porventura o Poeta a origem desta expressão? Já procurei, mas na realidade nenhuma pista....nada... a não ser o nojo que esse acto provoca nos mais comuns dos HUMANOS.
Macacos me mordam, como eu gostaria de saber............