terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Letting Go!

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To let go does not mean to stop caring, it means I can't do ir for someone else.
To let go is not to cut myself off, it's the realization I can't control another.
To let go is not to enable, but allow learning from natural consequences.
To let go is to admit power lessness, which means the outcome is not in my hands.
To let go is not to try to change or blame another, it's to make the most of myself.
To let go is not to care for, but to care about.
To let go is not to fix, but to be supportive.
To let go is not to judge, but to allow another to be a human being.
To let go is not to be in the middle arranjing all the outcomes, but to allow others to affect their destinies.
To let go is not to be protective, it's to permit another to face reality.
To let go is not to deny, but to accept.
To let go is not to nag, scold or argue, but istead to search out my own shortcomings and correct them.
To let go is not to adjust everything to my desires, but to take each day as it comes and cherish myself in it.
To let go is not to criticize or regulate anybody, but to try to become what i dream I can be.
To let go is to fear less and love more.
To let go is to find peace.
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Letting go takes Love.
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Agente Péfelpudo!

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A Agente Péfelpudo, persistentemente nas suas missões com o seu kit preto de camisola de gola alta preta e o cabelo para dentro da gola alta porque é giro e com as suas calças igualmente pretas com uma abertura de pernas reduzida que a obriga a fazer passos pequeninos e rápidos como um pequeno ratinho à procura do seu queijo, botas felpudas que dão origem ao seu nome de código e portanto imagem de marca jamais deixada de parte, brincos com guizinhos que faz as suas vitimas olhar em volta cada vez que esta se aproxima por não perceberem a origem de tal som e para baralhar ainda mais e desnortear e colocar as suas vitimas num modo sonolento, Agente Péfelpudo trauteia baixinho a musica Nelly the Elephant. Percorre os espaços que consegue invadir com jeito natural e a camuflagem de um bambi bebé que sabe o que quer fazer mas não faz. Tem a sua missão sempre em mente mas desconcentra-se constantemente com as coisas mais mundanas, se invade uma cozinha, parar para petiscar qualquer coisa e abrir o frigorífico para satisfazer a sua curiosidade é algo que tem de fazer, se está num quarto vê as gavetas em busca de algo para si, se está na sala vê revistas, no fundo este Agente Pefelpudo age e reage como se estivesse em casa mas sempre com a sua missão na parte inconsciente da sua cabeça.
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Algo maravilhoso ver este agente em Acção!
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Arquitectura e a Música são amantes.

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A Arquitectura e a Música são amantes.
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Para desalento da Matemática as suspeitas parecem confirmar-se. Partilham o mesmo leito, e para espanto não só da Matemática mas também de todos os irmãos da Música, fazem-no desde sempre. Johann Wolfgang von Goethe bem dizia que a Arquitectura é a Música petrificada. Ou, inversamente, que a Música é a Arquitectura sonora.
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É curiosa esta relação entre as duas artes. Igor Fyodorovich Stravinsky, autor da Sagração da Primavera, escreveu nas suas Crónicas da Minha Vida que não é possivel precisar melhor a sensação produzida pela música do que identificando-a com a que provoca em nós a contemplação do jogo das formas arquitectónicas; Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier disse que fazer Arquitectura é por em ordem. por o que em ordem? Função e Objecto, o que seria da primeira irmã e agora descoberta amante da Arquitectura, sem ordem; Christopher Wren celebre Arquitecto inglês que na sua puerícia ambicionava ser Astrónomo disse que a Arquitectura aponta para a eternidade. Nenhuma outra irmã deseja tanto eternidade como a Música só talvez o seu irmão mais novo, o Cinema; Adolf Loos, Arquitecto Checo precursor do Raumplan disse, que a Arquitectura provoca sentimentos no homem. Desta forma a tarefa do Arquitecto é fazer esses sentimentos mais precisos. A Matemática sente-se aqui deveras traída, porque ninguém procura e ambiciona mais a precisão do que ela e mesmo assim a Arquitectura e a Música são amantes; Siegfried Wagner, filho do grande Richard com o mesmo apelido e neto por parte da mãe de Franz Ritter von Liszt, hesitou muito tempo entre a Música a arte da família e a Arquitectura. Optou pela primeira e, a acreditar na falta de intemporalidade das suas óperas, talvez tenha cometido um erro grosseiro, ou não, optou bem, e a Arquitectura agradece. Ao contrário de Catherine Deneuve que disse que gostava de ter seguido Arquitectura se não fosse actriz. Ganha desta vez o sétimo filho.
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A Matemática eterna apaixonada e platónicamente amante da Arquitectura e ao mesmo tempo companheira fiel da Música e sua interprete cientifica, há longos anos que conhecia a relação incestuosa entre a Arquitectura e a Música. Foi compreensiva. Condescendente. Promiscua, até, no silêncio da denúncia.
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Quem sabe agora, com toda uma nova panóplia de personagens homossexuais e bissexuais e poligâmicas se estas não podem manter uma relação a três. Tirando assim a Matemática das ruas da amargura para um lar quente e organizado.
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Claro, os outros Irmãos, como a Dança, Pintura, Escultura, Teatro, Literatura e até o Cinema e a Fotografia, partilhariam com as ciências fundamentais, como a Física e a Química, o segredo deste adultério.
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base num texto de Rui Sousa Basto
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Princesa do século XXI

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Os tempos mudam, e as princesas de hoje já não são como as de outros tempos nem como as dos filmes. Uma princesa do século XXI não vive num castelo, vive numa moradia. Tem uma janela para a rua mas não é numa torre alta e inalcanssavel. Não quer um Cavaleiro de Cavalo Branco mas um Homem com um Jeep ou um Carro potente. Não casa com quem o Pai quer e manda e pelo contrário numa atitude muitas vezes inconsciente de rebeldia gosta mais de quem o Pai não gosta. Não usa vestidos até aos pés usa mini-saia. Não usa cor-de-rosa e rendinhas mas preto e cabedal. Não tem o cabelo loiro penteado perfeitinho, tem o cabelo escuro e escadeado e penteado em 10segundos em frente ao espelho. Não escreve cartas nem recebe cartas de amor, envia e recebe mensagens do seu telemóvel muitas delas com som e imagem. Não esconde o seu corpo todo e pelo contrário mostra o máximo possível sem quebrar as leis de exibição em espaços públicos. Quando quer provocar não mostra um calcanhar rebeldemente mas o seu fio dental. Não tem as unhas pintadas e cuidadas tem as unhas curtas e ruídas. Não usa saltos altos mas uns ténis, os mesmos, quase todos os dias. À tarde não vai para o jardim apanhar flores vai sim para o café ver o tempo passar. Não sabe latim nem nenhuma língua morta ao contrário disto faz tudo por ter a sua língua activa.
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Eu prefiro Princesas à antiga.
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Pé Teimoso

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A tua ausência na minha cama nestas noites de calor são ainda menos toleráveis, porque durante a noite o meu pé esquerdo teima em procurar o último e intocável recanto fresco do lençol e nessa inconsciente busca sonolenta chateia-se por não encontrar o teu..
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Elefássaro ou Passarante!

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Desculpem-me os fieis seguidores da minha alegre blogosfera que defendem a mudança para melhor no mather what, ao estilo do cliché "larga tudo porque ali é melhor", mas, na minha opinião nada humilde, a mudança repentina para um suposto melhor em que se exige um resultado positivo num curto espaço de tempo é algo que existe tão raramente que não vale a pena arriscar. É facto indubitável que por muito mau que alguém seja a fazer qualquer coisa, se quiser fazê-la bem e se a fizer por muito tempo vai acabar por ter sucesso mais cedo do que se espera.
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Defendo esta posição seja em que assunto for, Futebol, Politica, Empresas, Relações e/ou qualquer outra Profissão.
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São menos bons no principio mas com vontade e tempo acabam por ser bons e por ter resultados positivos, por isso o segredo é dar o beneficio da duvida as pessoas e não andar sempre a trocar na esperança de encontrar alguém espectacular e com resultados positivos logo desde o inicio.
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mas Poeta, de que tema falas especificamente?!
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O Poeta não fala de nenhum tema especifico, fala do geral para o leitor tirar conclusões para o seu caso especifico.
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okay.. Então e exemplos? tens?
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Então querem um exemplo verdadeiro de algo pratico e claro ou querem somente um metáfora sem sentido para fazer de exemplo?!
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Metáfora! Metáfora! Metáf...
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Calma, calma! Metáfora será, não é preciso gritar!
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Metafóricamente falando então, se um Elefante quer viver num ninho e se o Pássaro desse ninho quer viver com esse mesmo Elefante e mais nenhum outro e o Elefante quer mesmo aquele ninho e aquele Pássaro e mais nenhum e mais nada, mais cedo ou mais tarde vai nascer um Passarante ou um Elefássaro!
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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Atitude!

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Quantas vezes digo coisas que na realidade não quero só para obter como resposta uma atitude em contrario, um desejo mais forte de mostrar que não é a coisa certa, uma força contrariadora que neste caso é tão desejavel.
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Quantas vezes digo, Não, só para ouvir: Sim! Eu quero, por isso, Sim!
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Quantas vezes digo, isto é Verde, só para ouvir: Cala-te! Isto é, Azul!
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Quantas vezes digo, sou Feio, só para ouvir: És Giro!
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Quantas vezes digo, vai para casa, só para ouvir: Vou ter contigo!
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Quantas vezes digo, vai de ferias e não me vejas durante 2meses, só para ouvir: Mas eu quero Ver-te!
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Quantas vezes digo, Não sou o melhor para ti, só para ouvir: És Perfeito para mim!
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Sim, é uma demonstração clara de não-atitude da minha parte com o objectivo de receber feedback em forma de atitude. Faz sentido? Não!
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mas dizer "Acho que não sou bom suficiente para ti" e não ter resposta é pior
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Talvez seja falta de Atitude da minha parte. Não me posso queixar de falta de atitude nos outros quando eu próprio por vezes não a tenho. Mas podia ser à vez, quando eu não tenho têm os outros por mim e por eles e quandos eu tenho os outros podem descansar.
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Era um bom negócio.
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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Woohooo's

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Woohooo's!
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Verdadeiros Woohooo's com entusiasmo que contagiam com um espasmo de felicidade as pessoas que nos rodeiam, como um espirro mas que contagia com entusiasmo e não com micróbios.
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Bons Woohooo's
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Woohooo no cinema quando há explosões e carros e acção, Woohoooo's que espalham entusiasmo as pessoas a curta distancia e espalham repulsa e comentários desagradáveis a pessoas a curto/médio alcance e dizem baixinho, Pff... Silêncio que se está a Cantar o Fado! Ora, não está nada, são carros e coisas a rebentar! Só dá mais vontade de dizer Woohooo a tudo...
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Woohooo na Montanha Russa quando já não se consegue gritar Ahhhh! e só sai um Feliz, Envergonhado e Rouco, Woohoooo! Aqui ninguém repara porque estão todos a fazer o mesmo!
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Wooohooo quando se sai do trabalho mais cedo sem ninguém reparar.. um Woohooo discreto e interior porque ninguém pode olhar para nós! Um homem de fato com o jornal na cabeça para se proteger da chuva e a correr repara e pensa para ele, Woohooo my Ass estou a apanhar uma molha!.. e faz um olhar recriminador e eu respondo com um Sorriso Feliz!
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Woohooo quando se recebe troco a mais na Pastelaria do costume com o Empregado do costume com a mesma má vontade do costume! Woohooo para dentro que diz: Woohooo, agora é que não volto cá mais! O empregado percebe que é a ultima vez que nos vai ver!
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Woohooo sonolento quando se acorda de repente a pensar "Já estou atrasado" e depois se percebe que afinal é fim-de-semana e se esboça um Woohooo a meio de um Bocejo! A pessoa deitada ao nosso lado não acorda mas coloca esse Woohooo fora de contexto dentro de um qualquer sonho alegre e colorido.
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Woohooo quando propomos um Programa e ele é aceite com mais entusiasmo do que era esperado! Woohooo quando dizemos: "Vamos ao Cinema" e obtemos como resposta um: Woohooo SIM! Woohooo seguido de Woohooo. Exemplo claro do contagio que os Woohooo's proporcionam!
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Woohooo interno quando nos dizem: "Danças Bem!" Woohoo de surpresa com uma pitadazinha de felicidade, transformado num sorriso que quer ser extrovertido mas não passa de um sorriso envergonhado.
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Continuarei este tema noutra ocasião, aceito alegremente e com um Woohooo descrições de Woohooo's para próximos devaneios literários.
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atentamente,
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Eduardo
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P.S.: 27 Woohooo's (com este 28) só num texto. Ah, e mais o título, 29!
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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Iogurte!

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Quando era pequeno dizia, Gogutus! e até hoje continuo a achar que é um nome muito mais convidativo do que "Iogurtes", palavra feia de se ler, feia de se escrever, feia ponto.
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Venho então hoje expor-vos a história escondida da palavra Iogurte, história simples, como sabem o iogurte tem origem nos Balcãs, mais propriamente da região da Turquia na família Gurt, mas esta família cedo se mudou para Manhattan na procura de desenvolverem o seu pioneiro negocio de iogurtes, mas, não encontraram zona melhor e por falta de fundos ficaram-se pela zona de Harlem, grande centro comercial e cultural dos afro-americanos.
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Filho único de uma família de 10 e de nome, Tabor Ali Osman Gökçek Gurt, trabalhava no balcão enquanto seu pai de nome Barbados Ali Gurt passava dia inteiros no seu laboratório improvisado no quarto a desenvolver diferentes sabores para a sua fermentação bacteriana ainda não baptizada.
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Tabor Gurt dava-se lindamente com toda a comunidade afro-americana das redondezas e sempre que eles passavam pelo seu estabelecimento gritavam alegremente, "Yo! Gurt" sua mãe, senhora simples do campo, quis que esta expressão que ela nunca percebera porque apesar de viver em Manhattan nunca conseguiu pronunciar ou entender qualquer expressão americana, gostava da sonoridade de "Yo!Gurt" e quis que esse nome ficasse para denominar a fermentação bacteriana em leite que seu marido inventara.
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Mais tarde e por estes afro-americanos não serem fãs de "Yo!Gurt" a família Gurt voltou à Turquia e abriu lá o seu estabelecimento e a sua invenção perdurou até aos dias de hoje com o nome "Iogurte"
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Apesar desta história fantástica, eu não gosto de Iogurtes! Não gosto nem dos iogurtes líquidos, nem dos iogurtes cremosos, nem dos iogurtes com pedaços, nem dos iogurtes que são duros que parecem gelatina.
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Porquê Poeta, perguntam vocês..
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Porque é uma coisa de origem turca, e eu não gosto dos turcos.
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Ora, mas eu também não gosto dos turcos porque causa do filme "O Expresso da Meia-Noite", porque os turcos dão porrada e violam os homens, são maus. Mas eu gosto de iogurtes..
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Não gosto porque é uma forma de leite em que o açúcar foi transformado em acido lácteo por fermentação bacteriana, e isto é nojento. Nunca se deve ingerir nada por vontade próprio que já tenha passado por fermentação bacteriana.
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Ah mas eu gosto, as bactérias sabem bem..
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Então come terra e chama-lhe iogurte.
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terça-feira, 7 de abril de 2009

O que não nos mata, torna-nos mais fortes!

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Ditado antigo. Popular como tantos outros. Simples como tantos outros. Óbvios como tantos outros e no entanto, Certo!
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Queremos saber a história Poeta! em coro: História! História!
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Óptimo, estava a ver que não queriam mais um conto Eduardiano!
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Risos envergonhados de alivio.
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Cá vai:
Ora, ao contrario do que possa parecer este ditado não nasceu de um desgosto de amor, nem de uma queda de mota, nem tão pouco num acidente com uma debulhadora. Este ditado nasceu pura e simplesmente de quedas constantes de um pequeno menino de buço semi-crescido, com os joelhos alegremente em ferida e com um ou outro arranhão nas palmas das mãos. De calções sujos de lama e com uma camisa pequena aos quadrados metida para dentro dos calções com um sapo no bolso da mesma. Com uns sapatos velhos sempre com os atacadores pelo chão. Sem boné, sem nada para proteger o cocuruto da exposição solar. Corado q.b. na face e sempre, sempre com um sorriso desdentado em riste.
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Este petiz de nome Astolfo, baptizado em honra ao Rei Lombardo que governou entre 749 e 756 e que foi derrotado por Pepino, o Breve, sua mãe nem quis acreditar e jamais em sua casa se comeu pepino. Adiante, viviam numa pitoresca aldeia, há muitos, muitos anos. E Astolfo, andava sempre a correr para todo o lado e já na altura ele dizia à sua mae, "Eu mama, vou ser o Obikwelu" dizia ele convicto das suas palavras mas sua mãe não fazia ideia quem era este Farelo, como ela dizia, muito surda esta sua mãe talvez por estar anos e anos sem limpar os ouvidos, acto que não se praticava com a regularidade devida naqueles tempos. O próprio Obikwelu ainda estava para nascer e nem ele sabia que ia ser ele próprio, toda uma outra história sobre esta visão que Astolfo mantinha sobre o futuro.
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Então, por estar sempre a correr para todos os destinos, e por praticar um constante desaperto de atacadores, muitas vezes de propósito. Astolfo caia constantemente, mas isto não o fazia mudar, não o fazia começar a apertar os atacadores nem tão pouco fazia com que não corresse para todo o lado que ia. Como se dizia na aldeia, bem pelo contrario, ele corria ainda mais depressa e dava sempre quedas umas maiores que as outras e a verdade é que sempre que ele caia de seguida se levantava sem sequer olhar de soslaio para os seus próprios ferimentos, e partia em corrida para lado nenhum. Convicto do destino que não sabia qual era. E lá ia..
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Na aldeia, por causa de Astolfo, começou-se a dizer: "O que não o mata, torna-o mais forte" e com o passar dos anos, passou a ser aplicado à generalidade das pessoas. Correctamente ou não, já não sei, a verdade é que muitos acreditam e como se diz na gíria popular também: "Quem acredita sempre alcança" ou algo do genero.
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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Musica

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pela primeira vez, inédito nesta Blogoesfera!..
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O Poeta, expõe uma das suas musicas predilectas.
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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Macacos!

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Quando estamos com problemas por resolver que nos atormentam a cabeça, chamamos-lhe Macacos no Sótão. O que chamariam os Macacos?!
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Diz-se Sorte Macaca! quando acontecem coisas de pouca probabilidade. O que diriam os Macacos?!
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Quando acontece alguma coisa inacreditável, dizemos, Macacos me Mordam. O que diriam os Macacos?!
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Quando queremos separar coisas dizemos, Cada Macaco no seu Galho. O que diriam os Macacos?
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Quando vemos alguém a imitar outra pessoa, chamamos-lhe de Macaco de Imitação. O que chamariam os Macacos?
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Quando queremos que alguém nos deixe em paz, dizemos, Vai pentear Macacos. O que diriam os Macacos?
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Quando estamos a fazer criancices, dizemos, fazer Macacadas. O que diriam os Macacos?
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Quando estamos a tirar Macacos do nariz, dizemos, Tirar Macacos do Nariz. O que diriam os Macacos?
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Agora até usamos vulgarmente a expressão, Como o Macaco gosta de banana eu gosto de ti. Mais uma vez, o que diriam os Macacos?!
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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Matrioshka!

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Não, nunca fui criança de brincar com bonecas e quando era um pequeno petiz pestanudo, sempre brinquei com Tartarugas Ninja e Carros e coisas de MeninO, para que conste queria ser Taxista porque achava que estes eram ricos e sempre achei que conduzir carros era giro. Adiante, à parte desta infância máscula, sempre achei piada a Matrioshkas, aquele brinquedo tradicional Russo constituído por várias bonecas umas dentro das outras.
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Hoje, mais de 20anos depois, sei uma das historias da origem das Matrioshkas que conta que um Senhor que esculpia e vendia bonecas uma vez fez uma boneca tão bonita que não quis vendê-la, levou para a sua casa e colocou-a na sua cabeceira e deu-lhe o nome de Matrioshka. Todas as noites antes de dormir, perguntava a Matrioshka se estava feliz. Até que uma certa noite Matrioshka respondeu e pediu um bebe. Então o Senhor esculpiu uma boneca menor chamada Trioshka, serrou a Matrioshka ao meio e colocou o bebe dentro dela. Mas logo na noite seguinte, a Trioshka também pediu um bebe. E lá foi o senhor e fez uma boneca e colocou dentro da Trioshka, desta vez a bebê se chamava Oshka. Assim seguindo o caminho das outras, na noites seguinte Oshka pediu um bebe e lá foi novamente o senhor fazer mais um bebe. Só que desta vez pensando que isso não iria acabar mais, o senhor fez o bebe e desenhou rapidamente um bigode nele e o chamou de Ka, garantindo que seria homem e não iria pedir um bebe novamente.
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Idependentemente desta história, hoje em dia identifico as mulheres como Matrioshkas
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O que?! Poeta, consideras as mulheres bonecas?! brinquedos?! Ou achas que todas queremos bebes?! Ou pior, temos todas um homem dentro de nos!?
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Não, longe de mim tal argumento, passo a explicar,
O primeiro impacto é a Boneca Maior, imponente, normalmente mais pintada e bonita e com mais detalhe do que as próximas. Com o passar do tempo tiramos esta boneca maior e descobrimos uma, um pouco, mais pequena, mais vulnerável e com menos detalhe mas igualmente bonita, e assim em diante até chegarmos à última, mínima, não oca, com pouco detalhe, frágil. Isto são as várias fases de descoberta de uma mulher, se gostarmos da boneca pequenina tanto como a maior, aí sim, aí sabemos que vale a pena.
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Ah! ok, este sim, é o Poeta que eu quero papar!
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Risos!
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segunda-feira, 30 de março de 2009

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Sim, assimilo facilmente os tiques das pessoas à minha volta. Maneiras de falar, de rir, expressões, manias, gostos. Falta de personalidade? Diria que sim, se não estivéssemos a falar da minha pessoa. provavelmente o ser com mais personalidade à face da terra. Mais personalidade não quer dizer, mais esperto, nem melhor, nem nada, mais personalidade para mim é, ser genuíno e saber aquilo que quer e o que sente e ter opiniões frias e coesas sobre qualquer assunto, é ser teimoso mas saber reconhecer o erro, é ser persistente mas saber desistir, é saber mas querer saber mais, é ser fortíssimo mas querer ser mais fortíssimo ainda. Esse sou eu!
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Mas, Poeta, Se és tão genuíno e espectacular, como é que és tão vulnerável às pessoas a tua volta, apanhando tiques e coisas destas terceiras pessoas tão menos espectaculares que tu?
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Quem disse que estas terceiras pessoas são menos espectaculares que eu? Amigos meus são quase tão espectaculares como eu. Apanho estes tiques das pessoas à minha volta porque gosto delas, e sou vulnerável quando estou entre amigos e baixo as defesas, nem sempre a tartaruga pode andar com a carapaça em cima das costas e com a cabeça e as patinhas para dentro, protegidas.. as vezes temos de sair e apanhar sol e chuva e quiçá uma constipação ou um escaldão.
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Apanho estas tiques e estas coisas todas porque não há limites ao desenvolvimento intelectual e psíquico de uma pessoas e este sim, também passa por tirar e dar tiques a terceiros. Neste caso, segundos porque os terceiros normalmente estão no outro carro e os segundos suponho que estejam no lugar do morto do meu carro. E é aí que estão os meus amigos.
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quarta-feira, 25 de março de 2009

e por falar em Arquitecto!

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Comummente pensa-se que arquitecto deriva do Latim, da palavra, architectu da conjugação das palavras árchi, que significa principal + tékton, que significa carpinteiro ou pedreiro.
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Engana-se este comummente, Arquitecto deriva de muito antes do Latim, mais precisamente e aproximadamente, do século V a.C. quando o Latim ainda não era a língua da moda que se tornou quase 10 séculos depois.
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Estávamos sim, em Atenas no início do século V a.C., nesta altura os gregos tiveram que enfrentar a ameaça dos persas, que a partir de 492 a.C. atacaram inumeras vezes, a Grécia continental, tendo sido derrotados pelos atenienses nas batalhas de Maratona e novamente derrotados por Atenas na batalha naval de Salamina em 480 a.C., e ainda na batalha de Platéia pelas forças coligadas de Atenas e Esparta.
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Ora, Atenas chateada por estas investidas apesar de infrutífero, quis defender as suas bases do mar Egeu e da Ásia Menor de possíveis novas invasões persas, e organizou uma liga de cidades sob sua liderança, denominada Liga de Delos (477 a.C.). Todas as cidades, contribuíram com homens, navios e dinheiro, para o tesouro da Liga, localizada na ilha de Delos. Mesmo quando o perigo dos ataques persas diminuiu, Atenas não permitiu que qualquer cidade se retirasse da Liga, tornando-se, assim, uma cidade imperialista. O símbolo da transformação foi a mudança da sede e do tesouro da Liga de Delos para Atenas, em 454 a.C., sendo os seus recursos utilizados na reconstrução e embelezamento da cidade e na melhoria do nível de vida de sua população.
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Portanto, Atenas, cidade imperialista, extremamente poderosa para o seu tempo tinha uma forma muito caricata de crescer enquanto cidade, passo a explicar, havia um gang poderosíssimo, um bocado como Ninjas do Japão mas do século V a.C. e não do século XIV d.C. quando apareceram esses Ninjas Japoneses, só que, estes, invés de andarem na noite a atirar aquelas estrelinhas metálicas e a baterem na malta era um gang que primeiro, trabalhava de dia, segundo não batia na malta e terceiro não usava estrelinhas metálicas nem andava aos saltos como uma criança que comeu demasiados doces.
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Este gang era amigo do povo e trabalhava para o povo. E não, não tinha nome. Era só um grupo de malta pronto.
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Sempre que em Atenas era preciso construir mais uma casa porque a população estava a aumentar e a cidade estava em claro crescimento e era preciso casas para toda a gente, bem, sempre que por qualquer razão era preciso mais uma casa, juntava-se a população e começavam a gritar:
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"Aqui, Tecto!" "Aqui, Tecto!" "Aqui, Tecto!" até aparecer este gang amigo.
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Este gang ao longo dos anos foi-se infelizmente extinguindo e no fim era só um idoso de barbas que constituía todo o gang. Quando se chamava por ele já só se gritava uma vez e depois esperava-se, o gang já não era um gang e já não era rápido e espectacular como dantes..
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Este idoso também sem nome, fazia os possíveis para proporcionar um bom espectáculo e ao mesmo tempo uma boa nova casa como nos tempos áureos do seu gang, outrora constituído por inúmeros elementos.
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Assim depois da morte deste último Ninja não Ninja, todos se referiam ao saudoso velhote como "Aqui-Tecto" e como foi andando de boca em boca chegou aos tempos de hoje como "Arquitecto" e ao que os fãs de Latim tomaram como uma palavra sua.
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Falso.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

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Santa Claus = Tooth Fairy + 250lbs
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quarta-feira, 18 de março de 2009

Quotes!

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To do is to be - Descartes
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To be is to do - Voltaire
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Do be do be do - Frank Sinatra
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segunda-feira, 2 de março de 2009

Se fosse...

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Se fosse cegueta conseguia reconhecer-te só por te cheirar.
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Se fosse cheireta conseguia reconhecer-te só por te apalpar.
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Se fosse tacteta conseguia reconhecer-te pelo teu paladar.
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Se fosse paladareta conseguia reconhecer-te pelo teu riso.
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Se fosse surdeta conseguia reconhecer-te pelo sorriso.
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Se for só uma paixoneta, é como uma chuva de granizo... no paraíso!
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Falar Vs. Escrever

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Gosto de ouvir historias, histórias de encantar, histórias verídicas, histórias de terror, histórias banais, histórias de amor. Gosto.
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Gosto de imaginar as personagens na minha cabeça e de usa-las como marionetas numa história que depois de terminada pode ser continuada por mim. A meu belo gosto, sem censura, sem limites, sem regras.
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Gosto particularmente de histórias verídicas onde conheço os intervenientes, ou pelo menos alguns deles. Dessa forma já não posso dar asas a imaginação e fazer o que quiser. Mas gosto, gosto de limites, de regras. Embora ache que estas existem para serem quebradas, todo outro assunto.
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Curioso, que se dermos à maioria das pessoas duas opções de contar a mesma história, oralmente e por escrito. Oralmente temos uma história muito mais divertida e com muitos mais pormenores pertinentes do que por escrito. No geral praticamos mais a oratória no dia-a-dia do que a escrita. Sim, mas podemos pôr por letras exactamente aquilo que dizemos, mas normalmente não se faz isso, regras e mais regras que limitam a nossa criação, regras essas que já não usamos quando falamos é tudo muito mais fluido, comemos metade das palavras a falar a correr e não paramos em virgulas nem em pontos finais, é tudo seguido e é tudo perceptível. Não usamos palavras caras, não nos acomodamos ao que contamos e repetimos coisas importantes, falamos com mais ou menos ênfase. Somos puros e duros e não tememos por isso.
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A escrita devia ser igual.
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

?!

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Depois de alguns meses de desatino mental com consequente gonorreia verbal de casta insignificante. O vosso querido poeta volta à acção com a atitude e um propósito que só nos é confiada com uma heróica dose de álcool. E não, não estou com álcool no sangue.
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Para não variar gostava de ter feedback. Destes meus monólogos deveras improfíucos.
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Quando estamos a viver o amor sentimos borboletas no estômago. Ora, o que sentem então as borboletas quando estão a viver o amor?! Pessoas no estômago?
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Pedimos desejos quando vemos estrelas cadentes. Que desejos pedem as estrelas cadentes quando vêem pessoas cadentes?!
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Quem raio inventou a ordenha das Vacas? e o que é que estava a pensar quando o fez pela primeira vez?!..
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O que contam as ovelhas quando querem dormir?!
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Porque é que há coletes salva-vidas nos aviões e não para-quedas?!
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Palavras!

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Palavras que deviam ser ditas com mais regularidade. Por serem foneticamente mais engraçadas do que os seus sinónimos.
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Acepipe. Aperitivo. Exemplo: Posso trazer os Acepipes?
Bebedolas. Muito dado à bebida. Exemplo: Andas um Bebedolas!
Bulha. Luta. Exemplo: Queres andar à Bulha?
Busílis. Problema. Exemplo: Temos um Busílis entre mãos.
Catita. Giro. Exemplo: Que palavras tão Catitas estão aqui.
Castiço. Verdadeiro. Exemplo: Que gaiato tão Castiço.
Chinfrim. Barulho. Exemplo: Este Chinfrim deixa-me pirulas.
Cocuruto. Cabeça. Exemplo: Sr.Dr. estou com uma dor desmedida no Cocuruto!
Corriqueiro. Básico. Exemplo: Que rapaz tão Corriqueiro.
Flausina. Rapariga. Exemplo: Que Flausina tão catita que ali vai.
Gaiato. Rapaz. Exemplo: Gaiato, chega aqui a minha beira.
Marmita. Exemplo: Leva o almoço na Marmita para não esfriar.
Matutar. Pensar. Exemplo: O que é que estás a Matutar?
Mentecapto. Idiota. Exemplo: Mentecapto!
Paletó. Sobretudo. Exemplo: Veste o Paletó hoje porque está frio.
Piparote. Pancada no cocuruto. Exemplo: Cala-te, se não levas um Piparote.
Pirraça. Gozar. Exemplo: Para de fazer Pirraça comigo.
Pirulas. Maluco. Exemplo: Estás Pirulas do cocuruto.
Pitéu. Petisco. Exemplo: Comia agora um Pitéu!
Popliteia. Joelho. Exemplo: Cuidado filho, olha que feres a Popliteia!
Pulha, Patife, Maltrapilha, Malfeitor, Mariola. Exemplo: Saiste-me cá um Mariola.
Sopimpa. Porreiro. Exemplo: Apesar de corrirqueiro aquele gaiato é Sopimpa.
Xícara. Chávena. Exemplo: Deseja mais uma Xícara de chá?
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sentimentos

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Geração - Sentimentos
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Sentimentos
Sentimentos
Nada mais que sentimentos
Tento esquecer os meus
Sentimentos de ódio!
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Imagino
Bater na tua cara
Tento esquecer os meus
Sentimentos de ódio!
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Sentimentos
Para toda a minha vida, vou sentir
Quem me dera não te ter conhecido
Fazes-me sentir doente.
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Sentimentos
Whoa, sentimentos
Whoa, sentimentos
De ódio na minha mente
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Sentimentos
Sentimentos de nunca te amar
Sentimentos de te querer matar
Vivos no meu coração
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Sentimentos
Sentimento de te querer com bolor
Sentimentos de te querer por
Fora da minha vida
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Sentimentos
Whoa, sentimentos
Whoa, sentimentos
Ódio nos meus olhos
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Sentimentos
Whoa, sentimentos
Whoa, sentimentos
Não és muito simpática
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Vai!
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Sentimentos
Whoa, sentimentos
Whoa, sentimentos
De ódio na minha mente
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Sentimentos
Whoa, sentimentos
Whoa, sentimentos
Sai da minha vida
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Sentimentos
Whoa, sentimentos
Whoa, sentimentos
Sai da minha vida
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Sentimentos não existem em separado em duas pessoas distintas.
Existem entre duas pessoas.
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Acredito piamente que quando acreditamos em alguma coisa, mesmo que esta seja uma ilusão para os outros, para nós é real. E assim, a distinção entre realidade e ilusão de quem acredita é influenciada por si própria e não por quem vê alguém acreditar. Mas apesar disso, só por nós acreditarmos e por para nós ser real, não o torna real para o mundo.
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isto claro, em relação a coisas não palpáveis.. não posso andar por aí a dizer ao mundo que tenho asas quando toda a gente consegue ver que não tenho.. isso não é acreditar em ilusões, é ser maluquinho.
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mas em relação a coisas não palpáveis, isto é, sentimentos positivos ou negativos, amor, ódio ou amizade tudo isto vive numa margem muito reduzida de ilusão e realidade. Sim, acabei de dizer que sentimentos vivem entre pessoas, mas eu posso acreditar que gosto de alguém e de tanto acreditar isso para mim é verdade mas não quer dizer que essa pessoa me odeie e não quer dizer que entre nós exista e viva o ódio.
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Só por uma simples razão, tem de ser reciproco.
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Então, (dizem vocês leitores), se acredito em coisas palpáveis e não são verdade é óbvio para quem vê e sou maluquinho e se acredito em coisas não palpáveis mas a outra pessoa não, sou maluquinho também porque vivo numa ilusão?
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Oh meus petizes, sim, e não.
Sim, são maluquinhos mas a ideia é dar vos um lamiré palpável de interpretação definida, para que possam saber o que andam a fazer da vossa vida.
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Onde é que quero chegar? Não sei..
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

69 Coisas a fazer antes de Morrer!

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Sem nenhuma ordem de preferência.
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1. Voltar a Nova York.
2. Voltar a Londres.
3. Voltar a Roma.
3. Ir a Paris.
4. Ir a Veneza.
5. Ir ao Egipto.
6. Ir ao Japão.
7. Visitar a Muralha da China.
8. Ir a Las Vegas.
13. Ir ao Grand Canyon.
11. Casar em Las Vegas.
12. Fazer um Safari em África.
13. Fazer uma RoadTrip na América do Sul.
14. Ir à Índia.
15. Ir à Irlanda.
16. Ir à Rússia.
17. Fazer a Route66.
18. Ir a Israel.
19. Ir à Alemanha.
20. Visitar o Taj Mahal.
21. Ir ao Machu Pichu.
22. Ir à Ilha de Pascoa.
23. Visitar Stonehenge.
24. Ir à Austrália.
25. Ir ao Cambodja.
26. Visitar as Ruínas de Petra na Jordânia.
27. Fazer um Cruzeiro.
28. Aprender a Tocar Piano.
29. Ser penetra numa festa de preferência num casamento.
30. Tocar num Iceberg.
31. Nadar com Tubarões.
32. Ver Baleias.
33. Escrever um Livro.
34. Ter e manter um jardim.
35. Ter um porco.
36. Ter uma Casa na Praia.
37. Pagar uma bebida a toda a gente numa Discoteca.
38. Subir uma montanha.
39. Conduzir um Ferrari.
40. Ter um Bentley.
41. Ter um Omega.
42. Ter um Fiat500 com portas suicidas.
43. Ter um Citroen Mehari.
44. Ter uma Vespa.
45. Ter um Barco.
46. Ter uma casa com Lareira e usá-la.
47. Plantar uma Árvore.
48. Beijar uma Rapariga.
49. Gostar de uma Rapariga.
50. Gostar de gostar de uma Rapariga.
51. Ter um desgosto de Amor.
52. Ganhar mais de 1000euros no EuroMilhões.
53. Fazer a mala ir para o aeroporto e comprar um ultimo bilhete com um destino qualquer.
54. Não ficar Careca.
55. Não pensar, Fazer.
56. Andar de mão dada.
57. Viver no meio da Floresta.
58. Viver fora de Portugal.
59. Pescar e arranjar a própria refeição.
60. Caçar e arranjar a própria refeição.
61. Querer dar dinheiro para Caridade.
62. Dar dinheiro para Caridade.
63. Passar uma noite na prisão.
65. Ter mais de 5dígitos de Saldo Contabilístico disponível na Conta à Ordem.
66. Viver bem dos Rendimentos.
67. Encontrar alguém especial.
68. Fazer isto tudo com esse alguém especial.
69. Duh!
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Discoteca!

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Ora, gosto de começar os textos por ora.
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Ora, para mim, se biblioteca é o sítio onde se vendem livros, cinemateca é o sítio onde há em arquivo filmes, hemeroteca é o sítio onde há em arquivo as publicações periódicas, fonoteca é o sítio onde há em arquivo fónicos (discos, fitas magnéticas, etc. ), fototeca é o sítio onde há em arquivo fotografias, ludoteca é o sítio onde crianças brincam com os jogos lá existentes, iconoteca é o sítio onde há em arquivo ícones, colecção de gravuras, estampas, retratos, etc., mediateca é o sítio onde há em arquivo elementos áudio, visuais e audiovisuais de variados temas, videoteca é o sítio onde há em arquivo videos, uma discoteca é o sitio onde se vendem Cd’s não um sitio de festa onde se podem expor os nossos dotes bailatórios ao som de uma música que se consegue resumir a uma valsa acelerada de dois tuntch's connosco sempre à procura, pelo canto do olho, de um exemplo sensual-discreto-inocente de rapariga que nunca encontramos nestes antros de promiscuidade.
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Assim, por exclusão de partes e praticando uma relação amorosa algo forçada entre duas palavras de origem diferente, consigo um embrião saudável denominado Disco-Night.
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E gosto bastante.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

in-Pod

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Gosto de acordar com músicas na cabeça, mas hoje não é exemplo disso. Gosto quando temos o nosso i-Pod natural, o nosso in-Pod, a funcionar e nos serve fielmente os ouvidos com musicas diversas, musicas que se adaptam realmente ao que estamos a fazer, musica alegre para quando acordamos, musica rápida para quando corremos, musica lenta para quando estamos a adormecer, musica, musica, musica. Gosto disso, mas raramente o trago comigo. Talvez por esquecimento da minha mente já por si distraída e dispersa que se esquece do in-Pod na mesinha de cabeceira como eu me esqueço de me pentear todos os dias.
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Pelo menos não me esqueço do meu verdadeiro i-Pod que me entretém no meu caminho até ao atelier, com musicas que muito raramente casam com o verdadeiro espírito em que me encontro e onde a minha vontade de a mudar para outra musica também desapropriada é tão pouca que nem me tira a mão do bolso das calças.
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Uma chatice.
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

What is a Bro!?

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A Bro is a person who would give you the shirt off his back when he doesn't want to wear it anymore. A Bro is a person who will bend over backwards to help bend someone eles over backwards. In short, a Bro is a lifelong companion you can trust will always be there for you, unless he's got something else going on.
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Quem não Arrisca, não Petisca!

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Quem não arrisca, não petisca,
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Na casa da Dona Albertina consumiam-se todo o tipo de refeições, era uma família grande e abastada e bastante comilona e não tinham vergonha disso, eles era pequeno-almoço, almoço, lanche, jantar e ceia. A família era constituída por sete elementos, incluído ela própria, sua mãe, marido e quatro filhos, mas o pequeno Tomé, o filho mais novo, gostava mais de comer do qualquer outro membro da família, tinha um apetite insaciável e uma lata inacreditável. Sua mãe, doida por não perceber de onde vinha este apetite, por vezes até desconfiava se era mesmo o seu filho que tinha saído de dentro do seu útero e não um filho de outra mulher qualquer. Tomé, espertíssimo no que tocava a conseguir comida, arriscou alto e apostou no membro mais sisudo da família, a Avó, e disse-lhe um dia, “ó Vó, quero petiscar!” e esta estupefacta pela atitude de seu neto não fez mais nada do que ceder, desse dia em diante, Tomé, manipulava a sua avó constantemente, e conseguia petiscar sempre entre refeições, assim, as refeições de Tomé ao longo do dia, eram, petisco, pequeno-almoço, petisco, almoço, petisco, lanche, petisco, jantar, petisco, ceia, petisco, no fundo, um abuso.
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Seu pai, Sr. Miguel, no fim da vida, já deitado na sua cama à espera que a Morte o viesse buscar de limusina, gostava muito de carros grandes o Sr. Miguel, teve um momento de sobriedade mental e falou individualmente com cada um dos filhos, quando chegou a vez de Tomé, mais novo mas maior do que todos os seus outros filhos por estar sempre a comer, seu pai perguntou-lhe, “Como conseguiste convencer a tua avó a petiscar?” e Tomé responde-lhe com a calma de um bebé num corpo desproporcionalmente grande, “Papa, quem não arrisca não petisca”, seu pai sorriu uma ultima vez e fechou os seus olhos descontraído como se agora soubesse tudo o que havia para saber, e faleceu.
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Como é que esta história perdurou até aos dias de hoje, ninguém sabe. Mas que perdurou, perdurou.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

The Bro Code #47

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A Bro never wears pink. Not even in Europe.
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sábado, 3 de janeiro de 2009

À Terceira é de vez!

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À terceira é de vez. Diz um célebre ditado que remonta à data de 1853, em Santa Comba Dão, quando Jorge, filho de Artur, membros de uma pequena família e muito provavelmente parentes afastados de António Salazar. Adiante, Artur Manuel, tem levado consigo Jorge desde o inicio do mês ao mercado para que este tivesse finalmente conhecimento no terreno do negócio de família, vender sacas de batatas, Artur explicou ao seu filho com a paciência de Jó:
Artur – Meu filho, nós vamos 4vezes por mês ao mercado vender batatas, ao mercador que por sua vez as vende na sua banca (negocio pequeno o da família Manuel).
Jorge – Hã.. Sim!
Artur – Na primeira semana levamos três sacas, na segunda uma, na terceira outra vez três e na quarta levamos duas. É assim que o senhor no mercado quer e é assim que funciona. À primeira são três, à segunda é só uma, à terceira três e à quarta duas. Percebes?
Jorge – Hã.. Sim, Pai!
Criatura simples este Jorge, viu o seu desenvolvimento retido à partida por uma surdez crónica acompanhada por uma imaginação fértil como terra acabadinha de adubar, quando não ouvia bem e não percebia, Jorge inventava. Seu pai, limitava então o seu contributo ao negócio de família ao mero transporte de sacas de batatas, fazendo dele um Jovem, forte vá. Quando Jorge Manuel foi à feira com o seu pai pela terceira vez nesse mês e pela terceira vez na sua vida, Jorge, munido de iniciativa incaracterística, tira da carroça 2sacas de batatas coloca-as no carrinho de mão e avança confiante em direcção ao mercado, apenas as palavras mais confiantes de seu pai o detiveram:
Artur – Jorge, já te tinha dito, “à terceira são três”.
Jorge, inocente, como se nunca tivesse ouvido tal expressão da boca gretada pelo frio de seu velho e paciente pai, diz estupefacto:
Jorge – Como? À terceira é de vez?
Artur – Não, Jorge Manuel, à terceira são três!
Jorge – Ah!
Desse momento em diante Jorge jamais se enganou e à terceira eram três e foi de vez. E a família Manuel, mais por culpa de sua mão que gostava muito de partilhar a sua vida com a vizinhança, toda uma outra história, passou a partilhar este acontecimento com a sua comunidade porque foi das poucas coisas que Jorge aprendeu.
E a expressão “à terceira é de vez” perdurou até aos dias de hoje.
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