Pombos II

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Nunca antes aconteceu e provavelmente jamais se repetirá, mas como o meu comentário aos comentários no post anterior estava-se a alongar promovi-o a post também.

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"Começa a tornar-se hábito, neste recanto da blogosfera, uma justificação deste poeta mundano que não deve nem teme.
Adiante,

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Chamei gaivotas de bichas parvas mas não disse que as odiava. Gaivotas não me incomodam, se tivesse de me desviar delas, sempre que ando de Vespa, como tenho de me desviar dos pombos, incapazes na sua mente e no seu coração frágil de reagir a tal aproximação, aí sim, irritar-me-iam bastante até porque são bichas de porte algo mais possante do que pombos e constituiriam um risco mais grave para a integridade física do vosso Poeta.

Por isso, sim, Gaivotas Yey!

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Quanto a ti Carlota, cá vai:

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Escrevi bastante, justifiquei-me, argumentei, monologuei, dissertei, e no fim, apaguei. Não estava a ser sucinto e não gosto disso. Portanto, sucintamente:

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Porra, duas vezes. Que estou a emaranhar-me nas coisas que escrevo. Tenho os pensamentos e argumentos a volta na cabeça como cuecas numa máquina de lavar roupa.

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Ok, à terceira é de vez:

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Pombos são toleráveis, mas em doses reduzidas. E em Lisboa, infelizmente, isso não acontece.

A senhora dos pombos mete-me medo.

Sim, fui insensível em relação a estas bichas voadoras e realmente elas não se podem defender.

Mesmo assim os teus prós não chegam aos calcanhares dos meus contras.

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Pombos, Ney!

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P.S.1: Em breve alongarei a minha palavra à definição de Romântico.

P.S.2: Pipilar de Gaivotas e Arrulhar de Pombos. Muito bom!"

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Cedi à criança e tenho um pombo como porta chaves. Também é Romântico?!

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